OpenDyslexic: uma fonte amiga da dislexia

A dislexia é uma condição que afeta a leitura e a escrita, tornando essas tarefas desafiadoras para muitas pessoas. No entanto, graças à inovação e à compaixão, há ferramentas e recursos disponíveis para tornar a vida dos disléxicos um pouco mais fácil. Uma dessas ferramentas é a fonte OpenDyslexic.

O que é a OpenDyslexic?

A OpenDyslexic é uma fonte de código aberto criada para aumentar a legibilidade para pessoas com dislexia. Esta fonte inclui estilos regulares, negrito, itálico e negrito-itálico, bem como duas variantes: OpenDyslexic e OpenDyslexic-Alta. Foi criada com o objetivo de melhorar a experiência de leitura das pessoas com dislexia e está em constante atualização e aprimoramento com base no feedback de outros usuários disléxicos.

Como a OpenDyslexic ajuda?

A fonte OpenDyslexic foi projetada com várias características que podem auxiliar na leitura para pessoas com dislexia. Uma das principais características é o peso mais acentuado na parte inferior das letras, indicando a direção. Isso permite identificar rapidamente qual parte da letra está voltada para baixo, facilitando o reconhecimento da letra correta e, às vezes, impedindo que o cérebro as gire ou as inverta.

Além disso, o peso uniforme na parte inferior das letras pode reforçar a linha de texto, tornando a leitura mais fluente. As formas únicas de cada letra também ajudam a prevenir confusões causadas por inversões ou trocas de letras, um dos desafios comuns enfrentados por pessoas com dislexia.

Como usar a OpenDyslexic?

A melhor parte é que não há restrições quanto ao uso do OpenDyslexic. Você pode facilmente integrar essa fonte em seus dispositivos e programas de leitura. Basta acessar o site oficial do OpenDyslexic para baixar a fonte e seguir as instruções para instalá-la em seu sistema.

Recursos e estudos

Além de oferecer a fonte OpenDyslexic, o site oficial também fornece uma seção de estudos com pesquisas relacionadas à dislexia e ao uso da fonte OpenDyslexic. Esses estudos destacam a eficácia da fonte e como ela pode fazer a diferença na vida de pessoas com dislexia.

A fonte OpenDyslexic é uma ferramenta valiosa que visa tornar a leitura mais acessível e menos desafiadora para aqueles que enfrentam a dislexia. Se você ou alguém que você conhece tem dislexia, considere experimentar esta fonte e descobrir como ela pode melhorar a experiência de leitura. Afinal, a acessibilidade é uma prioridade e todos merecem ter acesso a textos claros e legíveis.

As curiosidades por trás da história do Wi-Fi

Ao longo de quase um século, o Wi-Fi, a tecnologia que se tornou essencial em nossas vidas, passou por uma evolução surpreendente. Hoje, ele impacta nossa rotina de maneira invisível, facilitando nossa comunicação, trabalho, entretenimento, compras e interações sociais. Neste mundo cada vez mais conectado, o Wi-Fi é uma testemunha do progresso humano e um elemento fundamental na evolução das comunicações.

Para revelar um pouco dessa fascinante história que começou na década de 40, Fabio Faria, Diretor de Marketing da Mercusys, uma das principais fabricantes mundiais de dispositivos de rede, destaca que a tecnologia Wi-Fi está em constante evolução. “Inovações como redes Mesh, integração com a Internet das Coisas (IoT) e avanços na segurança estão moldando o futuro. Pesquisadores estão explorando o potencial das frequências para conexões sem fio ainda mais rápidas e eficientes, possivelmente tornando os cabos obsoletos”, enfatiza.

Aqui estão 6 curiosidades surpreendentes sobre a história do Wi-Fi:

A Influência do Piano no Wi-Fi

A estrela do cinema, Hedy Lamarr, famosa por seus papéis em Hollywood, também desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento do Wi-Fi. Durante um encontro com o compositor George Antheil em 1942, ela se inspirou no som do piano para conceber a técnica conhecida como espectro expandido. Essa técnica, chamada de espalhamento, é amplamente usada hoje em telecomunicações, Bluetooth e comunicações militares para melhorar a eficiência e a qualidade das transmissões. Isso destaca a importância de Lamarr na história do Wi-Fi.

Estrelas e a Descoberta do Wi-Fi

Em 1970, o engenheiro australiano John O’Sullivan, também considerado o pai do Wi-Fi, trabalhava em um projeto de radioastronomia para detectar explosões de estrelas. Foi então que ele percebeu que as micro-ondas usadas no experimento poderiam transmitir dados sem fio. Essa descoberta levou a uma revolução na conectividade sem fio, permitindo que dispositivos se comunicassem globalmente.

A Origem do Nome Wi-Fi

Em 1999, Phil Belanger deu ao Wi-Fi seu nome amigável e memorável. Embora sua contribuição não tenha sido técnica, seu impacto na popularização da tecnologia foi significativo. Ele criou a abreviação de “Wireless Fidelity”, que combinava conectividade sem fio com a ideia de alta qualidade sonora, inspirada pelo termo “Hi-Fi” da indústria de áudio.

O Avanço do Wi-Fi nos Anos 2000

Os anos 2000 marcaram uma mudança monumental no Wi-Fi, com velocidades mais rápidas, melhor alcance e estabilidade de sinal. Isso o tornou popular em residências e empresas, com a introdução de padrões como IEEE 802.11b e 802.11a, permitindo transmissões mais rápidas e criando um mundo mais conectado.

Wi-Fi no Espaço e Aeronaves

A NASA começou a usar Wi-Fi em suas espaçonaves para comunicação entre astronautas e sistemas. No entanto, a infraestrutura de rede no espaço é diferente da que usamos na Terra, com antenas de alta potência e comunicação via satélite. Além disso, algumas aeronaves também oferecem Wi-Fi durante os voos.

A Importância da Segurança do Wi-Fi

Com a popularização do Wi-Fi em smartphones, a segurança tornou-se uma preocupação. Em 2003, o WPA (Wi-Fi Protected Access) foi criado para proteger redes sem fio contra acessos não autorizados e ataques cibernéticos. Posteriormente, o WPA2, com criptografia AES, fortaleceu ainda mais a segurança.

A Evolução Contínua do Wi-Fi

Nos últimos anos, o foco tem sido melhorar a eficiência, velocidade e capacidade do Wi-Fi para atender às crescentes demandas por conectividade, especialmente após a pandemia. O Wi-Fi 6, lançado em 2019, trouxe melhorias significativas na velocidade e na capacidade, permitindo que mais dispositivos se conectem simultaneamente sem perda de desempenho.

À medida que olhamos para o futuro, podemos esperar avanços emocionantes que continuarão a moldar o mundo digital para as próximas gerações. O Wi-Fi, uma invenção incrível com uma história fascinante, continua a evoluir e a nos conectar ao mundo de maneiras que nunca imaginamos.

Metaverso nos negócios: entenda o impacto desta mudança

No início do e-commerce quando as projeções para este mercado eram altas, muitos apostaram e investiram em se adaptar as vendas online e outros não. Infelizmente o que vemos é que para aqueles que decidiram fechar os olhos, ou adiar o seu início no mundo virtual acabaram ficando para trás.

Continuando o papo sobre o metaverso, hoje conversaremos das mudanças do metaverso nos negócios, das expectativas de movimentação financeira que esse mercado pretende trazer e o quanto de dinheiro ele já está movimentando.

Ainda que o metaverso esteja em seus primeiros passos a adequação das empresas a esta nova realidade é fundamental. E para você que acha que estou exagerando na previsão, fica aqui um fato: no ano passado foram consumidos 40 bilhões de dólares só em roupas digitais para avatares, segundo matéria publicada pelo portal Terra. Isso é apenas um dado interessante do novo mundo que vamos conhecer.

A Web 3.0 é claro possibilita que a popularidade o alcance do metaverso seja ainda maior. A integração entre real e virtual será muita, mas o que vale ressaltar é o grau de realismo que isso promete trazer as pessoas, tornado um ambiente mais atrativo onde negócios serão feitos.

O metaverso é muito novo, e metaverso nos negócios mais ainda, mas é claro que essa adaptação tem que ser feita gradativamente, assim como foi feito com as redes sociais, quem deixar para se atualizar depois que tudo já estiver aí perderá muito de sua competitividade no mercado.

Para fazer uma análise social do que estamos vivendo, basta traçar um paralelo com a rápida adaptação que tivemos que fazer para o universo online com a chegada da pandemia, aulas, compras, trabalho, um novo mercado surgiu, e assim surgirá também com o metaverso nos negócios.

O começo do debate mais amplo sobre o metaverso surgiu muito devido aos movimentos de Mark Zuckerberg ao criar seu meta. E a aposta do empresário é alta, somente na Europa a plataforma vai contratar 10 mil profissionais e um investimento de mais de 50 milhões de dólares para construir este novo universo e ir além dos games e entretenimento, os negócios pretendem espelhar o mundo real.

Outro dado que aponta o imenso potencial do metaverso nos negócios agora falando aqui do Brasil é de um recente estudo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com o Instituto Qualibest, entitulado “Radiografia do Shopper Brasileiro”, onde 95% dos compradores que afirmaram nunca ter usado o metaverso, mas destes, 70% gostariam de ingressar nessa nova forma de consumir.  Este mesmo estudo mostra que 49% dos entrevistados têm a intenção de usar o metaverso para fazer compras e 51% disseram que iriam comprar mais com o uso de plataformas imersivas.

Ainda falando em mercado nacional, a já conhecida influenciadora virtual Lu da empresa Magalu fez sua estreia na Horizon Workrooms, da Meta. Além disso, ela deu uma entrevista para o Canaltech onde falou sobre seu próprio metaverso e os planos da empresa.

Os negócios no metaverso derrubarão ainda mais as fronteiras que conhecemos hoje. Para se ter uma ideia da quebra de paradigma que estamos vivendo, a Câmara Oficial Espanhola lançou um metaverso para estreitar laços comerciais com o Brasil.

A nova plataforma digital gratuita, recria a Plaza Mayor de Madri, possibilitando aos usuários espaços exclusivos que poderão ser usados para realização de eventos, reuniões e mais, que as 220 empresas associadas à Câmara possam divulgar suas marcas e produtos neste espaço.

Tudo isso porque a Espanha é o terceiro país que mais investe no Brasil, o montante é de cerca de US$ 40 milhões, o que demonstra que mais do que interesse em investir na nossa economia, eles já se anteciparam a nova realidade do metaverso nos negócios.

E você deve estar se perguntando, e onde estão esses negócios no metaverso? De acordo com estudo divulgado pelo Boston Consulting Group a receita principal virá de aplicações do metaverso em educação, jogos e mídia.

Este mesmo estudo dividiu as oportunidades em quatro grandes áreas, são elas:

  • Economia de ativos virtuais;
  • Hardware e software para aplicações de realidades aumentada, virtual e misturada;
  • Infraestruturas de rede e nuvem;
  • Informação e comunicações.

A previsão é de que os ativos virtuais deverão movimentar entre US$ 150 bilhões a US$300 bilhões de dólares até 2025. No ano de 2021, esses ativos representaram cerca de 40% das transações em Web 3.0 e 60% em Web2.0.

Estima-se também que esta expansão fará com que o mercado salte de US$250 bilhões para US$400 bilhões até 2025.

O porquê dessa migração dos negócios também tem uma explicação. Estamos vivendo uma evolução natural e gradativa que vem acontecendo com o mundo virtual. As pessoas querem praticidade em suas vidas, e os recursos digitais já trazem tudo isso, pagamento de maneira rápida, atendimento personalizado, e o metaverso vem somar com a experiência imersiva, essencial para todo tipo de negócio. Sem dúvidas um fator decisivo de compra, aliado importante para crescimento de vendas de uma marca, produto.

É muito importante olhar para esses números para se ter uma dimensão do potencial do metaverso nos negócios, e entender que ainda estamos vivendo um momento de implementação e descobertas do que este novo universo pode trazer de rentável. Ainda que desafiador ingressar em algo pouco conhecido, é preciso estudo e adaptação rápida ao que viveremos como nova realidade em breve.

Compartilhe nos comentários sua opinião sobre o impacto do metaverso nos negócios que já conhecemos.

Saiba como o marketing digital no metaverso pode ampliar oportunidades

Nosso bate-papo sobre o metaverso continua, e no mesmo caminho de entender como as relações com o cliente irão mudar neste cenário, o marketing digital, principal responsável por traçar essas estratégias, irá na mesma direção.

Se o marketing digital já tem por definição trabalhar um conjunto de ideias com foco na promoção de uma marca no ambiente online, o marketing digital no metaverso promete trazer ainda mais oportunidades a serem exploradas, afinal o universo é de imersão online.

Com já sabemos (ou pelo menos acreditamos), o metaverso irá mudar a forma como enxergamos o consumo, a relação será muito mais próxima, imersiva e totalmente virtual. Desde o relacionamento até a compra em si, se já estamos acostumados com o online e compras virtuais são uma realidade crescente, para o marketing digital no metaverso isso abre uma janela ainda mais ampla para se trabalhar.

Vemos o grande fenômeno que o marketing digital conseguiu através das redes sociais. As vendas se tornaram extremamente relevantes e com potencial de crescer ainda mais, tanto que Facebook e Instagram já tem seus próprios marketplaces. Isso sem contar as inúmeras empresas que trabalham suas marcas de formas diversas por lá.

Agora faça um paralelo, se hoje, muita das vezes usamos dessas redes sociais para conhecer mais sobre determinada marca ou produto, imagina você poder ter a imersão de experimentar e adquirir o que deseja no mesmo lugar? A facilidade e proximidade que isso traz irá causar mudanças na forma de fazer o marketing digital que conhecemos.

Outro exemplo, ao fazer um evento para promover determinada marca ou produto, podemos pensar as inúmeras alternativas que o marketing digital no metaverso terá. Hoje já é possível participar de muitos eventos que propõe essa interação entre o físico e virtual para atrair o cliente, embora com as devidas limitações, como, tamanho do evento, meios de transporte, local, no metaverso isso se difere, já que a experiência será 100% virtual e a compra também, diminuindo os obstáculos.

Será possível além dos eventos, criar um próprio espaço da marca, uma comunicação contínua e a chance de aproximação com essa interação imersiva aumenta, já que a distância entre marca e cliente diminui. A marca, produto, não estará simplesmente exposta para venda em uma vitrine, será uma experiência criada e o encantamento do cliente para alcançar a conversão de vendas é maior. Um caso que já é realidade no metaverso é o da Nike que criou a Nikeland, um espaço todo virtual para que o cliente tenha o contato com a sua marca e possa comprar seus produtos.

Uma outra oportunidade de ouro para ser trabalhada no marketing digital no metaverso será justamente lidar com as emoções dos consumidores, fato que no mundo físico acaba tendo suas limitações, mas tendo como aliado, por exemplo, a realidade virtual, avatares, cria-se um momento único, capaz de despertar diversas emoções que influenciarão diretamente na decisão de compra.

A visibilidade da sua marca com o marketing digital no metaverso perderá fronteiras, afinal as campanhas serão feitas para onde desejar sem empecilhos que encontramos dentro do marketing tradicional.

Com a proximidade dessa relação será possível também realizar uma análise maior sobre como o seu público está se comportando dentro desse mundo virtual de maneira rápida, e assim poder direcionar e corrigir eventuais pontos, para ter respostas mais assertivas.

Ainda pensando em diminuir erros durante o processo dessas campanhas, outro fator relevante do marketing digital no metaverso é a possibilidade única de uma nova forma de coletar dados e assim alcançar o engajamento que deseja com determinada campanha. As informações serão coletadas em tempo real, fazendo com que a jornada do cliente seja sempre trabalhada pensando e se adaptando continuamente as necessidades que o cliente demonstra.

Mais um caminho a ser explorado pelo marketing digital no metaverso é a produção de conteúdo, que já vem crescendo junto ao mercado de e-commerce e tem futuro promissor nesta realidade virtual. Enquanto no mundo que conhecemos o conteúdo é produzido por algum profissional, empresa, no metaverso além dessa forma, vamos poder lidar com o conteúdo produzido pelos próprios usuários, algo colaborativo, entre marcas e seguidores, o que reforça a ideia de aproximação e construção da marca junto ao cliente.

Como outros pontos que abordamos em nossas conversas anteriores o marketing digital no metaverso também é algo que está sendo construído, mas o que já se sabe são essas inúmeras oportunidades que podem ser ampliadas e o seu potencial, uma vez que este será um ambiente sempre ativo, o metaverso está ali, não para quando você “fecha a loja” ou “termina um atendimento”, a interação entre os usuários irá criar um engajamento diferente do que conhecemos, em um ambiente em que o cliente tem total liberdade para viver a experiência até a tomada de decisão.

A experiência do cliente no metaverso: entenda as mudanças nas relações de consumo

Imaginamos (ou sabemos?) que o metaverso irá trazer diversas mudanças para nossas vidas, de atividades simples as mais complexas, que vão acontecer neste mundo imersivo que une o real e o virtual. Se a projeção é de que se migre nossas atividades para este novo universo, é claro que as relações de consumo também irão mudar e a experiência do cliente no metaverso tem importância central nesta nova forma de se relacionar.

Para comprovar o impacto do metaverso no mercado, números ajudam a ilustrar que esta mudança veio para ficar. Segundo a Bloomberg Intelligence o cálculo é de que o mercado do metaverso pode atingir US$ 800 bilhões até 2024. Este número gradiosamente alto, faz a atenção de empresas se voltarem para o potencial do metaverso e investir cada vez mais nesta nova experiência.

E este não é um papo para o futuro, a mudança para o metaverso já vem acontecendo gradativamente. Você como consumidor provavelmente já se deparou com alguma delas na hora de comprar, se usou algum tipo de realidade virtual, ou até mesmo a realidade virtual aumentada, e avatares antes de efetivar sua compra.

Vale ressaltar que para tecnologia tudo caminha mais rápido que o normal devido aos grandes passos que já demos nesta área, e temos exemplos práticos que comprovam a realidade deste fato. A Nike já utiliza de avatares para que seus clientes experimentem roupas que usarão no mundo físico, a empresa inclusive já lançou um mundo virtual só seu, a Nikeland usando a plataforma Roblox onde é possível estreitar a relação e propor uma nova experiência do cliente no metaverso.

Além disso, a marca já está trabalhando no lançamento de uma coleção com 20.000 tênis NFT. Para isso, a empresa adquiriu a RTFKT que fabrica tênis virtuais em dezembro de 2021 e investiu US$10 milhões em produtos, algo em torno dos 50 milhões de reais.

A Fiat apostou em uma ferramenta de realidade aumentada para apresentar o novo Fiat Pulse em tamanho real para seu consumidor, com ela é possível interagir com o novo carro apontando a câmera do celular para o espaço físico onde o cliente pode ver o veículo estacionado e a mágica acontece. Este é um exemplo de como a experiência do cliente aproxima o sonho de consumo a realidade do consumidor, tornando mais palpável a compra que ele deseja fazer, dessa forma ele já se sente dono e motorista do carro antes mesmo de comprá-lo.

Falando em carros, a Hyundai apostou no mundo do metaverso com o slogan “Ampliando o Alcance Humano” com projeções do que pretende fazer com a chamada metamobilidade. A empresa também já apresenta um espaço para que os usuários conheçam novas ofertas e personalizem os seus avatares, promovendo essa interação do produto físico dentro do ambiente virtual.

Outros exemplos práticos são das duas gigantes do mundo da moda Gucci e Prada, que investiram em provadores com realidade aumentada possibilitando que os clientes experimentem diferentes peças.

Esses são apenas alguns exemplos que mostram como as empresas estão atentas a se adequarem a experiência do cliente no mundo digital, e já estão colocando em prática esta nova forma de relação que deve crescer ainda mais nos próximos anos. 

E essa adequação não acontece à toa. Como já foi dito a aposta no mercado do metaverso é alta, mas para entender também essa necessidade é só nos transportarmos para uma realidade que já faz parte da nossa rotina. As compras acontecem cada dia mais no mercado online, e-commerce cresceram e muito nos últimos anos, principalmente durante a pandemia, onde vimos a necessidade de comprar de forma diferente da que estávamos habituados, e isso não tem caminho de volta.

Voltando a falar em números que justificam o investimento na mudança na relação com consumidor, o e-commerce brasileiro registrou faturamento recorde em 2021. Foram mais de R$161 bilhões, o que representa um crescimento de 26,9% em relação ao ano de 2020. O número de pedidos também cresceu, foi de 16,9%, com 353 milhões de entregas, e essa fatia do mercado em ascendência quer propor ao consumidor uma experiência cada vez mais próxima e única, coisa que o metaverso pode proporcionar.

O mundo é mais interativo, buscamos todo tempo por novidades e na hora da compra também. A experiência do cliente no metaverso na verdade mistura experiências, e traz essa nova oportunidade para empresas, a de fazer com que o cliente se engaje mais diante do produto que deseja.

Sem contar a possibilidade de personalização do atendimento ao cliente no metaverso. São inúmeros caminhos para seguir. O cliente se comunica com a empresa de uma nova perspectiva e pode entrar em contato com a marca de qualquer lugar e a qualquer hora, o ambiente digital já proporcionava isso, mas o metaverso une a necessidade do físico e digital para essa interação mais próxima.

O consumidor pode entrar em contato, por exemplo, com atendente não só pelo chat, mas por meio do avatar, o que personifica ainda mais esse relacionamento, afinal é o avatar dele conversando com o avatar do colaborador da empresa, eles estão falando de igual para igual, como se estivesse em uma loja física e com a comodidade e facilidade de não sair de casa para realizar suas compras.

E a ideia de estar inserido na experiência do cliente no metaverso não se aplica somente a empresas que estejam por lá, mas também a empresas físicas que podem usar o metaverso como uma forma personalizada de ser atender seus clientes, um aliado para essa conversa com o consumidor, que não mais terá somente um telefone de contato, isso aproxima e faz com que o cliente se sinta valorizado pela marca.

Como você pode perceber são inúmeras as possibilidades para se trabalhar a experiência do cliente no metaverso, algumas já estão sendo aplicadas, outras ainda vamos conhecer, o que é importante são as empresas estarem preparadas para este mercado e não deixar para se atualizar ou se adequar quando todos já estiverem a frente com formas únicas de se relacionar com cliente. A tendência é que novas ideias surjam, mas o consumo no metaverso já é realidade.

E você já teve alguma experiência diferenciada envolvendo mundo físico e digital durante suas compras?  O que achou? Compartilhe nos comentários sua opinião.