Carreiras no metaverso: quais as oportunidades para você sair na frente e se destacar como profissional

E vamos continuar nosso bate-papo sobre o metaverso, afinal o assunto é extenso e cheio de possibilidades e uma delas sem dúvidas são as carreiras no metaverso. Poder se antecipar a tendências que o mercado busca, ser o profissional que atende as novas necessidades, faz com que você saia na frente, é como se fosse possível prever o futuro, mas claro com dados que levam a essa direção.

Pode parecer loucura, mas o metaverso veio para ficar e para sair do ambiente somente dos games, não à toa que Zuckerberg mudou o nome da sua empresa (Facebook) para Meta. As principais empresas de tecnologia de todo o mundo estão de olho nessa fatia crescente da tecnologia e se você gostaria de começar uma carreira ou até mesmo mudar o rumo da sua vida profissional também tem que estar alinhado com isso.

Apesar de parecer algo novo o metaverso não é na verdade uma grande novidade, já vivemos com o a imersão no ambiente digital há algum tempo, mas o que mudou o movimento e atraiu o mercado para o metaverso foram alguns fatores, vamos falar um pouco mais sobre eles.

As evoluções tecnológicas possibilitaram a criação de um ambiente cada vez mais imersivo e interativo que poderá nos manter conectados de uma forma diferente da que já conhecemos, fator central para tornar o metaverso uma realidade ainda mais próxima.

Outro ponto bastante relevante é que temos uma nova geração de consumidores, a tão falada geração Z.  Eles nasceram em um mundo conectado e por isso, a forma de se relacionarem com o mundo, as pessoas e com o consumo em si é totalmente diferente das gerações anteriores. É uma geração que lida naturalmente com ambiente digital, e que já representa 32% da população mundial de acordo com dados da ONU, claro que o mercado está atento e quer atender esse número representativo de consumidores e por isso muitas empresas vem se adaptando ao digital.

E mais dois outros pontos nos levam a crer que investir em carreiras no metaverso não são um palpite no escuro, e que esse setor só tende a crescer. A chamada web 3.0 considerada revolução da internet irá possibilitar uma mudança de comportamento no ambiente digital, com volume maior de dados, por exemplo, e este é um ambiente muito propício para consolidação do metaverso. A existência de uma economia virtual, que já conta com meios de pagamento, empresas investindo nisso, e moedas no seu meio mais um aliado a essa consolidação.

Com todos esses fatores indo a favor do ambiente metaverso, a procura por profissionais que saibam lidar com este novo ambiente será, e na verdade já é, grande. Investir em capacitação para atender essa necessidade é sair na frente no mercado em um momento onde tudo está começando, o que digamos é o melhor momento para investir. Algo como se alguém tivesse dado uma dica de que as redes sociais iriam estourar e você poderia ganhar muito dinheiro com isso, já fosse um profissional pronto, antes deste boom acontecer. Os estudos e dados que apontam o crescimento do metaverso trazem essa previsão, possibilitando que você invista em carreiras no metaverso como uma possibilidade de sucesso real para sua jornada profissional.

E como a lei do mercado oferta e procura sempre funciona, segundo uma matéria publicada pelo portal Exame, essa alta demanda e de outro lado a escassez de profissionais capacitados para trabalharem com metaverso, fez com que os salários oferecidos alcançassem números desejados por muitos: os cargos ultrapassam os R$25 mil ou R$30 mil mensais.

7 opções de carreiras no metaverso

Obviamente com todo esse cenário apresentado as possibilidades de carreiras no metaverso são muitas, algumas talvez até ainda desconhecemos, mas listei sete opções para se apostar com o desenvolvimento do metaverso. Vamos a elas.

1 – Desenvolvedor

Para trabalhar com área de tecnologia no geral esta é uma profissão essencial e com metaverso não é diferente, afinal o desenvolvedor é o responsável por criar e manter os softwares desse novo ambiente digital.

2 – Digital Managers especialista em metaverso

Uma profissão que já é realidade com muita demanda de profissionais. É parte fundamental para implementação do metaverso nas empresas, é quem supervisiona o clico de um produto digital, desde a concepção até o lançamento, e claro responsável também por correções e ajustes após feedback do público. Você pode atuar como digital manager sendo funcionário de uma grande empresa, consultor independente ou criar uma startup especializada em metaverso.

3 – Especialista em Segurança Cibernética do metaverso

Se estamos falando do desenvolvimento de um “mundo novo”, novos sistemas, os ataques online também virão juntos, roubo de dados, golpes tecnológicos, algo que já conhecemos do ambiente virtual. Será preciso, portanto, um profissional especializado na atuação da segurança. Ele será responsável por orientar e supervisionar o desenvolvimento de tecnologias e ecossistema seguro para não haver falhas na segurança das informações e entender quais os pontos críticos de segurança do metaverso para ser capaz de prever situações de insegurança.

4 – Engenheiro de software

A profissão já existe e será ainda mais valorizada pelo metaverso, pois o engenheiro de software é o responsável por desenvolver programas e sistemas operacionais e otimizar a rede e experiência agradável ao usuário, tudo que vai ao encontro do que é o metaverso.

5 – Arquitetos do metaverso

Uma promessa de nova profissão. A ideia do metaverso é a criação dos ambientes virtuais com interação com a realidade e para isso será preciso especialistas na construção da parte dos códigos (programação), e a parte visual do metaverso. Isso na verdade já vem acontecendo para criação dos cryptogames como Decentraland.

6 – Construtor de Hardware

Com a fusão do real e virtual proporcionada pelo metaverso é necessário o uso de equipamentos como, por exemplo, óculos de realidade virtual, manoplas, máquinas capazes de reproduzir os cryptogames entre outros sistemas que estão por vir no metaverso. Tanto para o aperfeiçoamento dos equipamentos já existentes, quanto para os novos, será necessário a figura do construtor de hardware para metaverso, uma nova profissão para investir.

7 – Especialista em anúncios de metaverso

Se falamos em novas formas de consumo e de como as empresas estão de olho nisso, especialista em anúncios de metaverso é uma outra carreira promissora. Profissionais que já trabalham com marketing, publicidade e propaganda precisarão se especializar no metaverso, ou para os que estão começando agora, começar do zero. Afinal, a realidade do mundo virtual é outra, e entender como alcançar esse público fará parte dessa profissão. 

Como todo esse universo está em desenvolvimento, já existem alguns cursos disponíveis para se capacitar no metaverso, é o caso da plataforma Eu Capacito que está com 6 cursos gratuitos disponíveis, outra possibilidade de se capacitar é o curso da Exame Academy com a Ibmec reconhecido pelo MEC o Master Digital Manager em Metaverso, fora esses você encontra inúmeros outros na internet para se capacitar e estar pronto para investir nas carreiras no metaverso!

Educação Socioemocional: conheça o conceito, seus pilares e benefícios que vão além da sala de aula

Saber se relacionar, conciliar habilidades e competências cognitivas com as emocionais, parece algo óbvio, mas precisa ser desenvolvido. O ser humano tem que saber lidar com suas emoções para aprender sobre si próprio e o próximo, e consequentemente se tornar pessoas e profissionais equilibrados e melhores.

Essa questão amplamente debatida tem ganhado tanta importância, que desde 2020 passou a ser exigida de acordo com as novas diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). As escolas brasileiras terão que incluir habilidades socioemocionais na sala de aula, para que possam ser trabalhadas desde a infância. Mas afinal, você sabe o que é educação socioemocional, seus pilares e benefícios? Nosso bate-papo de hoje vai apresentar um pouco mais do que é este universo e como colocá-lo em prática de maneira efetiva.

Valorizar e incentivar o desenvolvimento das habilidades sociais e emocionais está no centro da educação socioemocional, já conversamos bastante por aqui da importância do desenvolvimento do pensamento crítico, da criatividade, empatia, inteligência emocional, resiliência, autoconhecimento, entre outras, as chamadas soft skills, muito requisitadas no mercado de trabalho atual.

Este olhar de implementar o ensino dessas habilidades nas escolas traz um trabalho necessário e antecipado no processo de aprendizagem, tornando alunos mais engajados e confiantes em seu potencial.

A ideia da educação socioemocional surgiu formalmente em 1994 nos Estados Unidos, quando um grupo de pesquisadores com objetivo de investigar o impacto da aprendizagem socioemocional na área da educação criou o CASEL, uma organização mundial responsável por promover o aprendizado acadêmico, social e emocional de forma integrada para todas as crianças desde a pré-escola até o ensino médio.

Desde então o conceito vem sido trabalhado e muitos estudos mostram a efetividade em sua implementação. Para que todos os benefícios sejam percebidos, é preciso estruturar a educação socioemocional em pilares, eles são divididos em quatro:

  • Emocional – aquele que tem relação com o autocontrole e autoconhecimento;
  • Comportamental – Ligado à persistência, perseverança e responsabilidade;
  • Cognitiva – aspectos ligados, por exemplo, à empatia;
  • Psicossocial – Foca na área de resolução de conflitos, comunicação assertiva e outros.

Vale ressaltar que por se tratar de um tema de extrema importância a educação socioemocional precisa ser trabalhada em todos os âmbitos dentro da escola, portanto, trabalhar com os alunos, mas também, promover treinamentos com professores e equipe da gestão para que estejam alinhados a este processo de ensino.

Além disso, não limitar a educação socioemocional como sendo algo trabalhado somente na escola, é preciso envolver família, e todos aqueles do convívio, pois só assim, por meio de uma rede forte de apoio o projeto trará resultados eficazes.

De acordo com a BNCC são dez as competências socioemocionais a serem implementadas na sala de aula, para conhecê-las uma a uma clique aqui, embora sejam dez as listadas, elas podem ser agrupadas em cinco competências gerais, são elas:

  1. Autoconhecimento – Aqui o aluno conhece a si próprio e entende seus desejos e vontades, o que acredita e também o que espera para o futuro. Pode ser trabalhado de diferentes formas em sala de aula, para os pequenos, atividades que envolvam o trabalho focado em emoções e sentimentos. Já com os adolescentes é possível além das emoções trabalhar também, por exemplo, o mapeamento de um objetivo de carreira.
  2. Autogerenciamento – Aprender a controlar os impulsos, gerir o estresse, disciplina e organização, busca de metas e objetivos. Essa competência ajudará muito no futuro profissional do aluno, mas em atividades pessoais também. Exercícios de relaxamento, criação de planos de ação e regras com consequências ao não cumprimento delas, são ótimas formas de trabalhar o autogerenciamento na educação socioemocional.
  3. Tomada de decisões responsável – Saber como fazer escolhas saudáveis, pautadas dentro da ética, regras sociais e com comportamentos construtivos, o ensino dessa competência desenvolve o aluno a como chegar a este caminho. Trabalhar jogos, debates com assuntos que necessitem a tomada de decisão de maneira responsável podem ser bastante dinâmico na construção desta habilidade.
  4. Habilidades de relacionamento – Sem dúvidas ponto essencial dentro da educação socioemocional, afinal a construção do relacionamento, de comunicação assertiva e trabalhar de forma colaborativa são muito importantes para educação socioemocional. Busque atividades em grupos, elas sempre constroem ideias em conjunto, possibilitando depois a apresentação do que foi discutido.
  5. Consciência social – Foca em trabalhar o individual para desenvolvimento do respeito, da diversidade, empatia, um olhar amplo sobre o mundo. Uma ideia é trabalhar essa habilidade de forma interdisciplinar, de forma que proponham reflexão dos alunos sobre sua consciência social.

Não existe caminho certo ou errado na implementação prática da educação sociemocional. É possível trabalhar a educação socioemocional como metodologia de ensino, por exemplo, isto é, incorporar o trabalho no desenvolvimento dessas competências e habilidades em todas as práticas dentro de sala de aula, para que o aluno tenha uma visão geral desta forma de ensino.

Para que isso aconteça é preciso mudar a postura de todos envolvidos no processo de aprendizagem, e colocar o aluno como ativo na educação. Ele precisa ser protagonista na aprendizagem, aliar a educação socioemocional com as metodologias ativas de ensino, assunto já abordado por aqui também.

E outra forma de trabalhar a educação socioemocional é usá-la como solução complementar ao ensino. Podem ser implementados programas com atividades específicas. Como a proposta do Líder em Mim (LEM), uma solução com o propósito de criar um contexto para aplicação das competências socioemocionais no ambiente da escola.

Seja de um jeito ou de outro, a implementação da educação socioemocional promove inúmeros benefícios, como os que já foram falados de criar um indivíduo mais preparado no equilíbrio das suas emoções, pronto para atender o mercado de trabalho e mais consciente da sociedade onde está inserido.

A educação socioemocional promove o acolhimento, evita ansiedade seja em qual idade for, ensina como é importante cuidar de si e do mundo. O conceito é uma abordagem de educação que só tende a somar, possibilitar ao aluno o desenvolvimento junto as competências técnicas as emocionais, valorizando- o como indivíduo e formando para o mundo.

Você sabe o que é microlearning?

Novas formas de encarar o processo de aprendizagem vem surgindo nos últimos tempos (e desde sempre), isso porque a consciência de que a educação deve se modernizar e adaptar as novas necessidades do mundo atual é crescente. Trazer o ensino para próximo do universo que estamos inseridos ajuda na absorção do conhecimento e na aplicabilidade do que se aprende.

A palavra microlearning vem do inglês, significa micro aprendizagem, e é uma forma de aprender por meio de pequenas doses de conhecimento em um curto espaço de tempo, o que vai ao encontro da agilidade em que vivemos. Se você quer saber mais sobre, te convido a vir comigo nas próximas linhas para entender este o conceito.

O microlearning não se propõe a deixar o conhecimento mais raso, tão pouco limitar o conteúdo aprendido, na verdade por meio desta forma de ensino, um conteúdo complexo pode ser transmitido em pequenas partes, esse é o ponto central da ideia.

Aulas e atividades são construídas para serem transmitidas em um tempo curto, com uma linguagem mais próxima de quem está aprendendo, facilitando a compreensão e tendo como apoio os diversos recursos multimídias que temos disponíveis.

Como o conceito trabalha com conteúdo rápido, ele muitas vezes é oferecido em um ambiente online, que facilita a dinâmica de interação com diferentes recursos, e também porque facilita o acesso ao conteúdo, não tendo que ter encontros presenciais, deslocamentos, para um período curto de ensino.

E se você está lendo esse texto e talvez desconfie da eficácia dessa metodologia, saiba que, segundo um estudo da Universidade de Dresden na Alemanha, a retenção do conteúdo por meio da forma de ensino microlearning é de até 22% a mais em comparação a outras metodologias tradicionais que conhecemos.

O dado apresentado na pesquisa é muito factível, afinal com a tecnologia se tornando tão essencial, temos tido um elemento que distrai a nossa atenção todo tempo, mas pode ser sim uma ferramenta poderosa para assimilação de conteúdo, se modelado de maneira correta. Por isso a metodologia microlearning é inovadora.

Por meio dela é possível entender e atender a necessidade de urgência que temos. Os conteúdos no microlearning em linhas gerais tem de dois a cinco minutos de duração, distribuídos como pílulas de conhecimento, que facilita e é facilmente adaptável a nossa rotina. Podemos consumir conteúdo de forma fragmentada e adaptar as constantes transformações.

Segundo o pesquisador Arnaud Leene, o conceito de microconteúdos são: “pedaços estruturados de conteúdo autocontido e indivisível, os quais têm foco único e endereço exclusivo para que possam ser (re) encontrados”. Caso queira ler o artigo do autor na íntegra, basta clicar aqui.

Agora que você já conhece mais o conceito, deve estar se perguntando se ele é aplicável a diferentes esferas, e a resposta é sim, esta forma de aprendizagem pode ganhar salas de aula, empresas e até mesmo na vida pessoal.

Dentro de uma sala de aula, por exemplo, é possível usar o microlearning como um caminho para reforçar conteúdos ensinados na escola. Ser uma ponte entre os assuntos que foram abordados no encontro presencial, ou ser usado como isca para despertar curiosidade dos alunos para temas mais específicos.

Já no cenário corporativo o microlearning tem se mostrado ainda mais eficaz, principalmente pelo seu formato, que se adequa a rotina dos colaboradores sem impactar negativamente no seu tempo livre e em outras tarefas diárias. É possível ter essas pílulas de conhecimento e se aperfeiçoar sobre conteúdo com consistência.

E na vida pessoal se você já fez algum tipo de compra pela internet, provavelmente já consumiu conteúdos educativos que seguem a dinâmica do microlearning. Isso aconteceu quando você viu, ouviu ou leu um conteúdo explicativo sobre determinado produto ou serviço e absorveu uma informação, aprendeu algo, de forma rápida antes mesmo de realmente consumir algo que buscava.

Veja então que, com microlearning é possível explorar inúmeras formas de conhecimento e conteúdo. Na prática, alguns exemplos de como você pode estruturar o microlearning são: por meio de vídeos, animações, podcasts, entrevistas com pessoas referência sobre o tema, infográficos e outras tantas formas se adaptam a esta tendência educacional.

Como estruturar o microlearning?

Alguns pilares devem ser levados em conta ao estruturar o microlearning, seja em qualquer esfera que se for trabalhar a educação, corporativa ou sala de aula. Vamos a eles:

1.    Tempo: Apresentações informativas sobre o tema, de 2 a 5 minutos como já foi falado;

2.    Linguagem: A linguagem deve ser próxima, simples e compreensível;

3.    Conteúdo: O tempo é curto, portanto, enfoque um objetivo principal a cada lição que for passar;

4.    Lições: Falando nelas, lições individuais, o conceito propõe desfragmentar um conteúdo em pequenas partes para melhor compreensão, nunca se esqueça.

Além disso, outros pontos são muito importantes para o sucesso do microlearning, entender o perfil dos alunos ou colaboradores, saber o que mais chama atenção, tudo ajuda na adaptação do conteúdo, na forma e linguagem que será passada. Outro ponto é que os recursos devem dinamizar o aprendizado, para ser proveitoso e fugir do tédio e obter engajamento dos alunos em primeiro lugar.

Este é o microlearning, conceito que propõe inovação na educação, por meio de assuntos focados, organizados, passados de maneira rápida e dinâmica, totalmente adaptado as necessidades da rotina atual. Você já consumiu algum tipo de microlearning, achou positivo? Compartilhe sua opinião nos comentários!

Entenda o que é a hiperautomação e porque ela promete ser uma grande transformação nos negócios

O salto tecnológico que vivemos da Primeira Revolução Industrial do século XVIII com advento das máquinas a vapor, aos dias de hoje com a Quarta Revolução Industrial e a robotização, internet das coisas e inteligência artificial é gigante.

A automação já trouxe inúmeras facilidades ao ambiente de trabalho e agora estamos vivendo um novo momento, que irá revolucionar ainda mais a forma com que lidamos com processos nos negócios.

Segundo relatório divulgado pela empresa Gartner, com as 12 tendências de tecnologia para 2022, a hiperautomação promete uma grande transformação digital para área. Hoje o texto irá abordar um pouco mais dessa nova realidade e quais impactos ela traz.

O conceito de hiperautomação vai além do que já conhecemos do mundo de automação, ela amplia a automação dos processos, desde cadeias produtivas até processos de marketing, por exemplo, usando Inteligência Artificial (IA), Machine Learning e Robotic Process Automation (RPA), ainda confuso? Vamos lá.

A hiperautomação permite automatizar praticamente qualquer tarefa que seja repetitiva, e possibilita descobrir processos que podem ser automatizados criando bots que os executem. Apesar de parecer que estamos falando de automação, a hiperautomação é diferente, pois ela elimina a intervenção humana nos processos.

Na automação é preciso a tomada de decisões de pessoas, um programador ou profissional da área de tecnologia cria e insere determinadas regras para um programa executar tarefas necessárias.

Já na hiperautomação, o programa em si identifica situações para eventuais ajustes, e suas premissas possibilitam o aumento da eficiência dos processos. Por isso, esta é uma transformação digital considerada tão revolucionária.

Outro fator bastante inovador é que a hiperautomação não usa somente uma única tecnologia de forma isolada, ela faz a integração de um conjunto delas, entre as mais relevantes são:

Robotic Process Automation
Significa a automação de processos robóticos, permite a configuração de um software para facilitar o uso de robôs e a realização de processos repetitivos em sistemas digitais.

Machine Learning
A tecnologia que usa dos algoritmos para que os computadores entendam e consigam realizar as tarefas complexas por eles mesmos, sem precisar de uma programação extra feita por humanos.

Inteligência Artificial
Essa é um pouco mais conhecida de todos, e tem como objetivo criar máquinas capazes de tomada de decisões e resolução de problemas simulando o pensamento lógico dos seres humanos.

Big Data
É um conjunto de tecnologias que possibilita o armazenamento, análise e gerenciamento de grandes quantidades de dados gerados a fim de identificar padrões e assim criar soluções.

Cobots
Os cobots são robôs que compartilham as tarefas com os humanos e auxiliam muito os processos produtivos.

Chatbots
Sistemas capazes de manter uma conversa em tempo real com seres humanos por texto ou voz.

5 vantagens da hiperautomação

Tendo em vista a integração de todas as tecnologias faladas acima os benefícios são muitos, mas cinco deles chama atenção para o ganho de uma empresa.

  1. A integração de diversas tecnologias que possibilitam a execução de forma mais rápida e eficiente reduzindo erros nos processos de um negócio.

  2. Satisfação dos colaboradores no ambiente e trabalho, uma vez que, seu tempo não será dedicado a tarefas que não agregam valor e podem se dedicadas a outras aumentando sua produtividade.

  3. Transforma digitalmente as empresas com processos alinhados tornando-as inovadoras e competitivas no mercado.

  4. Redução de custos operacionais, uma vez que as tecnologias de hiperautomação otimizam os processos e minimizam erros.

  5. Tomada de decisões mais assertivas. Com o uso da tecnologia big data e inteligência artificial é possível ter mais informações para direcionar as decisões e cometer menos erros.

E você pode estar pensando que talvez todos esses benefícios trazidos pela hiperautomação podem antecipar o fim do trabalho humano, isso é um receio que paira sobre muitos, se seremos 100% substituídos, mas segundo artigo publicado pela IBM a resposta é não.

Neste artigo fica claro que a hiperautomação é uma nova abordagem de trabalho, uma transformação digital como já falado aqui, e embora algumas profissões estejam sendo desaparecendo, ou perdendo sentido de sua existência, muitas outras surgirão.

Além disso, o ser humano possui características que automação dificilmente irão substituir como sentimentos, resolução de problemas complexos, percepção social, enquanto outras atividades como ler e-mails, extração de informações poder ser delegadas a hiperautomação tornando o processo mais eficiente. 

Nossos bate-papos por aqui deixam evidente que avanços tecnológicos transformam ambientes onde são implementados, e cabe a nós seres humanos, nos adaptar a eles e extrair o melhor possível para continuarmos ativos e competitivos no mercado de trabalho.

Se a hiperautomação veio para ficar, profissões que sequer ainda existem, mas ligadas a elas serão a tendência do futuro, então porque não investir em se capacitar e antecipar a formação das competências necessárias para essa área?

Compartilhe nos comentários sua opinião sobre essa nova tendência de transformação digital e como ela irá te afetar. Não deixei de ler: falta de mão de obra qualificada na área de tecnologia.