Tecnologia, é a palavra do nosso século. Ela permeia quase tudo que fazemos, e em muitas situações já não conseguimos nos ver sem ela e na educação ela tem se tornada um braço importante. O processo de aprendizagem ganhou outros rumos graças a tecnologia e os recursos digitais para educação, mas como escolher as melhores ferramentas para trabalhar em sala de aula? Hoje nosso bate-papo será sobre isso.
Mas antes de percorrer o caminho do como escolher estes recursos, vale a pena entender que existe uma infinidade deles. Mas para saber selecionar os que mais se encaixam para ajudar os estudantes, é preciso conhecer os tipos de recursos digitais. Eles facilitam o processo de aprendizagem e melhoram a experiência do aluno e professor.
7 tipos de ferramentas mais comuns entre os recursos digitais
Plataformas – As plataformas são ambientes online de ensino. Nelas existem a troca de informações e é possível acompanhar o desenvolvimento pedagógico por aluno. Permite armazenar e publicar conteúdos, é possível usá-la também como suporte ao ensino presencial. Alguns exemplos de plataformas virtuais de ensino Blackboard, Dokeos, Moodle, Coursera, Veduca, DreamBox, Geekie.
Objetos digitais de aprendizagem – Recursos que apoiam o professor dentro e fora da sala de aula, alguns exemplos são jogos, animações, videoaulas, simuladores. São grandes aliados e facilitadores no processo de aprendizagem, pois além de trabalhar conteúdos e auxiliar no desenvolvimento de competências e habilidades, permite planejar atividades mais dinâmicas e criativas atraindo mais o interesse dos alunos. Exemplos de objetos digitais de aprendizagem, Árvore digital, Seleção Natural, Sundae Times.
Ferramentas de gestão – O intuito das ferramentas de gestão é auxiliar o professor a organizar dentro e fora da sala de aula. Elas também valem para gestores automatizarem procedimentos, otimizar processos, e gastar menos tempo. Alguns apoiam as escolas no sistema financeiro, no monitoramento do desempenho de alunos e outros. Exemplo: Prova Fácil, Google Classroom, WPensar.
Ambientes Virtuais – São recursos digitais para educação imersiva. Eles proporcionam o aumento do envolvimento dos alunos, criam novas formas de interação com o conteúdo apresentado. Os dispositivos que compõem os ambientes virtuais têm um pouco do mundo real e um pouco do virtual, por meio deles é possível viajar em museus conhecidos no mundo todo, por exemplo, Capela Sistina, conhecer o Museu Americano de História Natural, além de laboratórios e outros espaços necessários ao conhecimento.
Ferramentas de trabalho – Se antigamente o professor era a pessoa conhecida por pilhas de provas, livros, a tecnologia também ajudou na implementação das ferramentas de trabalho. Para o professor os recursos digitais para educação facilitam e agilizam tarefas do cotidiano, como organização de arquivos, editor de texto, fotos, vídeo, áudio. Além disso, as ferramentas permitem criação de formulários, planilhas e apresentações. Alguns já conhecidos de todos são o Google Drive, para armazenamento, Prezi para apresentações, Survey Monkeys ajuda nos formulários e para infográficos o Infogram.
Ferramentas de experimentação – Ótimas aliadas para trabalhar as metodologias ativas de ensino, pois elas permitem o protagonismo dos alunos, uma vez que eles precisam desenvolver produtos e projetos. Eles podem desenvolver podcasts, livros digitais, vídeos, e outros. Alguns exemplos para usar em sala de aula Kits Lego, Makey Makey, App Inventor.
Ferramentas de comunicação – Permite a criação de comunidades virtuais de aprendizagem, onde acontecem trocas entre professores e alunos, engajando também familiares, é um bom caminho para aproximar os pais da escola. Soluções para ferramentas de comunicação Remind, Edmodo e as já conhecidas mídias sociais Instagram, Facebook e Whatsapp.
Agora estabelecido quais são os tipos de recursos digitais para educação existentes no mercado, é hora de estabelecer como escolher cada um deles, para cada momento.
Você provavelmente já ouviu falar de Geroge Lucas, o diretor da franquia Star Wars, certo? Pois bem, após vender a Lucasfilm para Disney ele destinou 4 bilhões de dólares que recebeu aos seus projetos educacionais. A educação é uma causa apoiada pelo diretor há mais de 20 anos, quando fundou a George Lucas Educational Foudation (GLEF), que dá suporte a educadores no processo de ensino por meio da Edutopia.
E você deve estar se perguntando porque estou falando do famoso diretor de cinema para abordar sobre esse assunto, porque esse mesmo diretor deu 6 dicas valiosas para escolher os melhores recursos digitais para educação e com certeza elas vão de dar um norte de como tomar essa decisão. Vamos a elas.
1. Pense em categorias – Ela garante o equilíbrio entre vídeo, áudio, texto e outras formas. Pense em como compartilhar e o quão acessível elas serão aos seus alunos.
2. Escolha conteúdo com base nos objetivos de ensino – Os conteúdos devem estar relacionados em qual ponto você deseja chegar, pergunte-se o que quer dos alunos com o conteúdo e se eles serão capazes de fazer, quais aspectos os alunos precisarão de suporte, e como escolher recursos que atendam diferentes necessidades.
3. Opte por conteúdo relevante e original – Parece autoexplicativo e bastante óbvio, mas é preciso fazer essa reflexão sempre ao escolher os recursos digitais para educação, pois eles precisam estar conectados aos alunos. Além disso, eles precisam também reconhecer essas ferramentas para vivenciar melhor o objetivo do processo de aprendizagem.
4. Conecte-se aos alunos além das tarefas – Além da execução de uma tarefa, os recursos podem ajudar a estender o conhecimento trabalhado mais do que o tradicional, é possível pensar nas conexões interdisciplinares, a até mesmo quais outros conteúdos os alunos podem explorar após o término da atividade. Observe pelo que se interessaram mais e sugira mais conteúdos e formas de se aprofundarem sobre o tema com qual ele teve identificação.
5. Saiba como organizar e distribuir o conteúdo – Após selecionar os recursos digitais que irá usar em sala de aula, tenha um plano para organizar e distribuir esse conteúdo. Assim tudo ficará mais claro para você professor e para os alunos.
6. Busque colegas e os próprios alunos para fazer a seleção de conteúdo – É importante envolver todos do processo de aprendizagem na escolha dos recursos digitais, não precisa ser algo individual. Você pode encontrar apoio entre seus colegas professores e até mesmo com os alunos para encontrar a melhor via a ser trabalhada.
O mundo de possibilidades dos recursos digitais para educação está aí para ser explorado da melhor maneira possível. Encontrar qual a melhor forma de trabalhar com eles é um caminho a ser encontrado coletivamente como foi dito, entre aqueles que fazem parte do processo de aprendizagem a ideia é fortalecer a tecnologia como aliada em sala de aula e que ela expanda as possibilidades de desenvolvimento dos alunos. Sem dúvidas usufruir dos inúmeros benefícios que essas alternativas trazem é consequência natural da implementação dos recursos.
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