Empatia: a chave para o mundo pós-pandemia

Em.pa.ti.a. Segundo o dicionário essa palavra significa “habilidade de imaginar-se no lugar de outra pessoa”.  Além disso, o verbete também diz que empatia é a “compreensão dos sentimentos, desejos, ideais e ações de outrem”. E um pouco mais, “qualquer ato de envolvimento emocional em relação a uma pessoa, a um grupo, e a uma cultura”. Complexo não é mesmo? E ao mesmo tempo tão essencial. Que tal conversar um pouco mais sobre exercer a empatia e como ela é a chave para o mundo pós-pandemia?

O mundo depois do isolamento social

A pandemia nos pegou de surpresa, fomos obrigados a mudar a forma que realizamos nossas atividades rotineiras. Com isso, a nossa forma de se relacionar também mudou. Ainda vivemos a questão do isolamento social e queremos que o caminho para o fim disso tudo não esteja longe, mas é inegável que ele trouxe mudanças.

Mudanças estas, que estamos tendo que viver e que certamente ficarão quando tudo acabar. E a empatia onde fica em tudo isso? Precisamos e precisaremos desenvolver cada vez mais a habilidade de nos colocar no lugar do outro.

O momento em que vivemos torna tudo incerto, e todos estamos passando adaptações que vão além do espaço físico. A pandemia nos trouxe a vivência de emoções de forma intensa. Colocou saudade, medos, incertezas, no mesmo patamar para mim e para você que está lendo este texto. Por isso, exercitar a empatia não está tão difícil.

Hoje você consegue entender se ouvir no meio da reunião um choro de bebê, ou um latido de um cachorro, entende que nem sempre é fácil o desafio do professor em manter os alunos atentos e engajados. Entendemos como é árdua a tarefa de uma mãe e um pai lidando com os desafios profissionais e pessoais na criação de um filho.

Tudo isso sempre aconteceu, esses desafios de conciliar diferentes atividades faz parte do que somos. A pandemia e o isolamento nos trouxeram um olhar diferenciado sobre nossas vidas.

Em um mundo pós-pandemia precisamos continuar sendo empáticos, aproveitar o momento que estamos vivendo agora, e levar a reflexão de que se colocar no lugar do outro importa e torna tudo mais fácil.  

Como colocar em prática a empatia

Já falamos sobre o conceito de empatia, mas entender é uma coisa, colocar em prática é outra. Por isso, vou compartilhar algumas dicas para você conseguir colocar em prática este hábito necessário. Você verá que não é tão difícil assim.

Evite julgamentos – Quando você evita apontar o dedo, mas ao invés disso tenta ver quais caminhos possíveis, isso ajuda na prática da empatia. Escute, entenda o que o outro está passando.

Esteja de ouvidos abertos – Se você se dispõe a ouvir, ainda que não concorde, será empático. Entender o ponto de vista ou o sentimento do outro é ter empatia. Você não precisa concordar com tudo, mas passará a entender a visão, e sentimento de quem está ao seu lado.

Disposição para viver situações – Mais do que só ouvir, você pode vivenciar situações do outro para exercitar a empatia. E se você realmente se colocar no lugar do outro? Como será o sentimento e sua visão? Coloque a mão na massa!

Reconheça e aceite as diferenças – Todos somos iguais, mas diferentes ao mesmo tempo. Ter esse entendimento fará com que a empatia se torna algo fácil na sua rotina. Cada pessoa é única, reconhecer e aceitar isso faz parte do processo de ser empático.

Seja gentil – Sabe a famosa frase Gentileza, gera gentileza? Ela é muito útil para pôr em prática a empatia. Entenda que ainda que esteja passando por um grande problema, o outro não sabe disso e vice-versa. Por isso seja gentil em suas colocações.

Para finalizar nossa conversa, gostaria de compartilhar um vídeo bem interessante sobre o poder da empatia, para que assim possamos diariamente colocar em prática o exercício da empatia. Para assisti-lo clique aqui. Que a empatia faça parte da nossa rotina de agora e não seja esforço para nosso futuro pós-pandemia.

Você acha difícil exercer a empatia? Acredita que estamos melhorando neste quesito? Compartilhe sua opinião nos comentários.

Realidade figital: quando o digital e físico se encontram

Ainda que você seja do time dos mais resistentes, é impossível negar que o mundo digital faz parte da rotina de todos de alguma forma. E não é preciso excluir um ou outro, ambas possibilidades podem coexistir e serem extremamente benéficas, e é sobre isso que vamos conversar hoje.

Você já ouviu falar em realidade figital? Este termo na verdade traduz justamente o que foi falado acima, um modelo híbrido, onde os mundos físico e digital se encontram. A maneira de convergir os dois mundos é aplicável ao modo de viver, trabalhar, fazer compras, se divertir, você pode fazer tudo isso virtual e fisicamente, isto é a realidade figital.

Apesar do termo parecer novo, esta é uma realidade que já existe há algum tempo. A grande questão é com a pandemia que se impôs no mundo todo, a mistura do digital e físico se fez necessária. Precisamos do dia para noite nos adaptar, e com isso, mesmo aquelas pessoas mais resistentes ao mundo digital precisaram encontrar um caminho do meio.

E se você que está lendo este texto agora parar para refletir sobre o seu modo de vida, vai reparar que esse modelo híbrido já é bastante presente. Provavelmente você ainda que tenha um carro, já precisou pedir o serviço de um motorista de aplicativo, ou na hora de pedir uma pizza, um almoço, buscou saber se o restaurante de sua preferência estava em algum aplicativo de entrega de comida.

Perceba, são dois exemplos simples de que a mistura dos dois mundos é algo real e não do futuro. Agora, o que provavelmente seja novo é que tivemos que nos adaptar também em frentes que talvez não pensássemos que essa conexão fosse acontecer tão cedo.

É o caso, por exemplo, se você tem um emprego tradicional, que necessita ir a um escritório, empresa, e com a pandemia foi obrigado a se enquadrar no home office. O mesmo aconteceu para quem fazia um curso presencial, para quem tem os filhos matriculados em escolas físicas, toda essa realidade precisou passar por uma reinvenção, e foi aí que nos deparamos com a realidade figital como sendo algo do nosso agora.

Muitos especialistas dizem que este é um movimento que não terá retrocesso. As pessoas aprenderam os diversos benefícios que a realidade figital traz. Um estudo publicado pelo Euromonitor International aponta dados muito interessantes sobre esta forma de viver.

A cada ano que é publicado, este estudo mostra as principais tendências sobre as mudanças que estamos passando e o que isto pode impactar na sua forma de viver e como as pessoas vão consumir. As 10 tendências para 2021 são:

  • Reconstruir melhor
  • Desejo por conveniência
  • Oásis ao ar livre
  • Realidade figital
  • Otimizando o tempo
  • Inquietos e rebeldes
  • Obsessão por segurança
  • Abalados e reflexivos
  • A ordem é pechinchar
  • Novos espaços de trabalhos

Não à toa a realidade figital está entre as 10 tendências. De acordo com o estudo, 87% dos consumidores possuem smartphone, durante a pandemia as pessoas usaram muitas vezes esses aparelhos para uma realidade aumentada (RA) e realidade virtual (RV). Veja abaixo o gráfico do estudo e quão impactante foi esta mudança.

Outro dado interessante que a pesquisa mostra é que 64% dos profissionais acreditam que o home office seja uma mudança permanente. E que para grupos de consumidores, especialmente os mais jovens, a escolha entre atividade física ou virtual é indiferente, isto é, a realidade figital já é natural para muitos.

Em relação ao comércio, vendas de diferentes setores têm se privilegiado da mistura do físico com digital. Muitas empresas vêm adotando processos em que o cliente, ao visitar o local, utilize de dispositivos inteligentes, com isso, outro ponto positivo entra em jogo: dados. Entender o que o consumidor deseja, quem ele é, e assim conseguir tomar decisões mais estratégicas.

O brasileiro e a realidade figital

Nós brasileiros ainda somos um país que prioriza as interações físicas, e por termos dimensões continentais e grandes diferenças políticas, econômicas e sociais a realidade também é muito diferente em cada região.

Nem sempre o acesso ao digital é possível e viável em algumas realidades, mas com a pandemia, muita coisa avançou e foi possível perceber que a realidade figital é necessária, ainda que não exclua o físico.

A conclusão que chegamos é a de que o digital complementa o físico, torna processos e rotinas mais eficientes, possibilita melhoria na experiência do usuário, mas vale ressaltar que por trás de tudo isso ainda há a figura essencial: nós humanos. E como seres humanos, precisamos sempre priorizar a vida e não se esquecer que há realidade além da digital.

E você o que acha da realidade figital? Acredita que é um caminho sem volta? Deixe sua opinião nos comentários e até a próxima!