Entenda o que é o conceito aprendizagem maker e seus pontos positivos

Colocar o aluno no centro do processo de aprendizagem, usar metodologias ativas que transformam a abordagem tradicional da educação, isso é aprendizagem maker, uma proposta diferente de ensinar. Por meio dela, o aluno desenvolve autonomia, criatividade, capacidade de resolver problemas, entre outros tantos benefícios.

O conceito do movimento maker foi criado em 1960 e absorveu ideias da cultura punk que falava sobre a ausência de regras e independência. Seguindo esse conceito de DIY, “do it yourself”, faça você mesmo em português, as pessoas criam, reinventam e dão novos sentidos aos objetos. E é justamente isso que a aprendizagem maker propõe.

A metodologia de aprendizagem maker relaciona os conceitos de colaboração, troca de conhecimento, experimentação e proatividade.

Este método inovador ensina aos alunos por meio de atividades práticas e lúdicas, aprender por tentativa de erros e acertos, possibilitando o desenvolvimento de habilidades manuais, capacidade de cognição e lógica.

Como implementar?

Com medidas não muito difíceis é possível implementar essa maneira de ensino. O investimento pode acontecer aos poucos de acordo com a possibilidade de cada instituição, mas lembrando que o importante é aproveitar o máximo a oportunidade de levar um currículo diferenciado ao aluno, veja como fazer isso com três pontos:

1 -Colaboração dos professores e mudança de mentalidade – Eles são figura central para que essa mudança aconteça de maneira eficiente. Para implementar a aprendizagem maker é preciso que os professores entendam o conceito e cultura, além de valorizar a criatividade dos seus estudantes. Este processo deve acontecer em conjunto, porque diferentemente dos conteúdos convencionais, o ponto central da aula é em quem está fazendo algo e não necessariamente na figura do professor.

2 – Mude o ambiente – Um espaço que propõe estimular a criatividade e o senso colaborativo precisa ser diferente do tradicional. Para aprendizagem maker ele tem que ser um lugar acolhedor e permitir que os alunos trabalhem em grupo, portanto, pense em mudar móveis de lugar, espaços que permitam exercícios em grupos em que os alunos possam compartilhar. Tornar o espaço mais atrativo para os estudantes, fará com que eles tenham interesse em realizar as atividades.

3 – Invista em ferramentas e recursos – Integre novas tecnologias e materiais, como dispositivos digitais, ferramentas analógicas e até mesmo produtos recicláveis e kits de montar para fazer a aprendizagem maker. Eles possibilitarão oportunidades para as criações.

Benefícios da aprendizagem maker

Ao longo do nosso texto você já deve ter reparado quantos benefícios essa modalidade mais interativa e prática de ensino pode trazer aos estudantes, mas vamos enumerar três outros benefícios que a aprendizagem maker pode trazer.

Fixação do conteúdo – De acordo com a Pirâmide de Aprendizagem desenvolvida por William Glasser, o estudante absorve 10% do conteúdo ao ler, 20% ouvindo, 30% vendo e 80% realizando uma atividade prática sobre o assunto abordado. Portanto, é inegável que ao utilizar a aprendizagem maker você potencializa a capacidade de aproveitamento do processo de ensino.

Criatividade – Você já leu aqui sobre a importância da criatividade, a aprendizagem maker também potencializa essa habilidade. Como as atividades propostas vão além, fazem o aluno pensar fora da caixa e acumular repertório, conhecimento, possibilitando o surgimento de novas ideias e soluções.

Trabalho em equipe – A ideia de propor atividades em grupos e ser colaborativa faz com que seja desenvolvida a habilidade de saber trabalhar em equipe, ouvir o outro, agregar, entender e isso é extremamente enriquecedor para todas as fases do aprendizado, da vida pessoal e profissional.

Esses são somente alguns pontos e ideias que você pode usar para implementação da aprendizagem maker, mas existe um universo de possibilidades para trazer essa metodologia para sala de aula e agregar ao ensino tradicional. Você já faz uso de alguma técnica de aprendizagem maker no seu dia a dia? Sente o impacto positivo de aplicar esse conceito?

O que são soft skills? Por que elas são importantes

Se você está buscando atualização para se manter competitivo no mercado de trabalho, provavelmente já ouviu falar dessas duas expressões: soft skills e hard skills. Ambas vêm do inglês e significam habilidades que você precisa ter no ambiente de trabalho.

As chamadas hard skills são habilidades técnicas e mensuráveis, por exemplo, você falar um idioma com fluência ou dominar o uso de determinada ferramenta. Já as soft skills são as habilidades “leves”, que estão relacionadas a interação com o outro, e é sobre elas que vamos aprender mais hoje.

São consideradas soft skills a empatia, criatividade, pensamento crítico, comunicação, liderança, ética, atitude positiva, e tantas outras habilidades e competências relacionadas a inteligência emocional. Todos esses fatores definem um profissional que vai além da capacidade técnica de determinada vaga e por isso são tão valorizados no dia de hoje.

Essas soft skills precisam ser desenvolvidas ao longo da vida, e por isso muitas vezes um profissional recém-formado com toda capacidade técnica que uma vaga exige, nem sempre consegue garanti-la, pois lhe falta as habilidades associadas a inteligência emocional. Por isso o quanto antes você entender a importância e trabalhar no desenvolvimento dessa inteligência, mais cedo irá garantir caminhos para alavancar sua carreira.

As soft skills definem os traços comportamentais que o profissional terá com a equipe e diante das situações, por isso eles são igualmente importantes as hard skills, ou competências técnicas. São elas que ajudam no foco, motivação, relações interpessoais de qualidade e todos esses fatores impactam em um ambiente mais produtivo.

Como desenvolver soft skills?

Apesar de nem sempre serem aprendidas na sala de aula, sim é possível desenvolver soft skills. Antes de qualquer coisa você precisa buscar se conhecer bem, assim ficará mais fácil entender quais são seus pontos fortes e os que precisa desenvolver. Vamos algumas dicas de como fazer isso.

  • Autorregular

É quando você conhece, entende e administra suas emoções, sabe como vai lidar com determinadas situações. A partir disso você sabe qual será sua reação quando algo acontecer, uma vez que você é consciente disso, saberá reagir pensando criticamente antes. Suas decisões não serão tomadas no impulso. Treine seu cérebro para isso. Uma boa dica é investir em meditação.

  • Gerencie seu tempo

Faça perguntas a si mesmo, isso é urgente? Posso deixar para depois? Assim você saberá priorizar o que precisa ser feito agora, e o que pode esperar e ficará mais fácil gerenciar o seu tempo. Com isso em mãos, comunique sua equipe ou os colegas que trabalham com você.

  • Feedback é importante

Isso vale não somente para o seu superior, mas para as pessoas a sua volta. Peça feedback para os colegas de trabalho, amigos, familiares, pessoas que conhecem seu lado pessoal e profissional. Essa atitude vai te ajudar a avaliar os pontos que você pode melhorar.

  • Faça imersões

Quando estamos aprendendo uma nova língua, fazemos atividades com imersões ou até mesmo mudamos de país, certo? Para trabalhar nosso corpo, fazemos atividade física. O mesmo vale para soft skills, faça imersão. Você pode se propor a sair da sua zona de conforto, participar de projetos que te desafiem a isso, e treinar em situações que você precisa se colocar em xeque.

  • Busque referências

Sempre admiramos pessoas do trabalho ou fora dele. Aqueles que tenham competências que você admira e quer desenvolver ou que fazem um uso melhor delas. Alguém que seja um bom líder, que procura se dar bem com as pessoas, têm atitudes positivas e é sensato em suas decisões mesmo em momentos difíceis. Tire um tempo para observar o que elas fazem e como elas fazem. O que é diferente no comportamento delas que você pode implementar na sua rotina.

Todas essas habilidades quando desenvolvidas mostrarão um caminho melhor para sua vida profissional e um melhor convívio para sua vida pessoal e é por isso que elas são tão valorizadas. Procure por meio de pequenas atitudes e mudanças implementá-las e você verá o impacto positivo delas. Qual soft skill é a mais desafiadora de desenvolver na sua opinião? Compartilhe nos comentários.

Criatividade: tudo que você precisa saber sobre essa habilidade essencial

No dicionário a criatividade é definida por: qualidade ou característica de quem ou do que é criativo, inventividade, inteligência e talento, natos ou adquiridos, para criar, inventar, inovar e é sobre essa capacidade que nós temos que nos fez evoluir tanto. Vem comigo saber mais sobre o que é criatividade e como ela pode ser um fator de diferenciação.

Todo mundo pode ser criativo?

A nossa conversa vai começar respondendo essa pergunta, e se você que está lendo esse texto agora e não se considera uma pessoa criativa, saiba que sim qualquer pessoa pode. A criatividade pode sim ser desenvolvida com estímulos certos.

E ao contrário do que muitas pessoas acham, ser criativo não é necessariamente um processo caótico, ele pode ser bastante racional. Para ser criativo você não pode ter medo de errar, e muito menos de colocar as suas ideias em pauta. Por isso, comumente associamos a criatividade como característica latente em crianças, pois elas não têm medo da crítica e não se importam com o fracasso.

Mas além de ter ideias inovadoras, novas formas de ver o mundo e a capacidade de enxergar novos padrões e soluções só vão valer como potencial agregador quando você consegue colocar tudo isso em prática. Se não, você só será uma pessoa com muita imaginação. Então para ser criativo, você precisa saber como desenvolver e como usar a criatividade ao seu favor. Tirar seus pensamentos do campo das ideias e colocá-los em prática.

Como desenvolver a criatividade?

Segundo os autores do livro O DNA do inovador: dominando as 5 habilidades dos inovadores de ruptura Jeff Dyer, Clayton M. Christense e Hai Gregersen, 25% a 40% da criatividade é relacionada a nossa genética, o restante vem do trabalho que fazemos ao desenvolver habilidades. Ainda de acordo com os autores, seriam 5 habilidades fundamentais que diferenciam os profissionais que são criativos, dos que não. Vamos a elas.

  1. Capacidade de associação – O momento que nosso cérebro processa informações, essas informações têm uma sequência lógica e de coerência. Ao relacionar e descobrir conexões entre coisas e fatos que parecem ser isolados você está exercendo sua criatividade. Essa é uma diferença entre uma pessoa criativa e outra não. Faça o exercício de conectar coisas que aparentemente pareçam desconexas para encontrar novas soluções.
  2. Questionamento – Sabe aquele momento que você se questiona e se eu fizesse tal coisa de maneira diferente? Ou você coloca para um grupo, poderíamos mudar determinado jeito de fazer? O criativo sempre se questiona sobre o que está sendo colocado. Busca elucidar todas as suas dúvidas e não simplesmente aceitar o que está sendo falado. Porque nem sempre a fórmula mais fácil é o melhor caminho. Ao ter essa atitude além de desenvolver a criatividade, você muitas vezes consegue colocar em prática as ideias inovadoras.
  3. Observação – A pessoa criativa é aquela que está atenta aos detalhes. Consegue ver no mesmo cenário algo diferente. Como se caminhasse todo dia no mesmo lugar, mas ao invés de só focar na caminhada, olha também ao redor. Esse olhar diferenciado, propicia ao criativo ter insights, que muitas vezes servem de estímulo para implementar novas ideias. Por isso uma ótima maneira de desenvolver sua criatividade é exercitar a observação sobre as coisas.
  4. Networking – Ao se relacionar com o outro você expande sua rede de ideias. Consegue por meio das relações agregar diferentes bagagens, perspectivas. Então se a capacidade de observar pode trazer este novo olhar, se relacionar com mentes diferentes também agrega a criatividade. Converse com pessoas que tenham pensamentos e ideias diferentes das suas. Saia do comodismo e veja que novas oportunidades se abrirão.
  5. Experimentação – Já foi falado acima que para ser criativo, não basta só ideias inovadoras, mas sim colocá-las em a prática. A experimentação consiste nisso também, testar ideias. Saia da sua zona de conforto, explore o mundo de diferentes formas. Esteja aberto, deixe suas convicções de lado. Vá a novos lugares, pesquise coisas novas, aprenda algo todo dia, isso irá exercitar e muito a sua criatividade.

Por que a criatividade é tão valorizada pelas empresas?

Ter uma pessoa criativa na equipe impacta positivamente qualquer empresa. Essa competência é bem-vista não só pelos gestores, mas também para os colaboradores que trabalham com você pois oferece muitos benefícios.

A criatividade permite que a pessoa tenha um novo olhar, uma solução para problemas rotineiros, em momentos de crise isso é essencial, por exemplo. O profissional criativo traz para o ambiente de trabalho a constante vontade de mudar, melhorar, consequentemente, ações com esse intuito impactam positivamente na produtividade.

Além disso, a criatividade faz com que o cenário seja de inovação latente, ter pessoas criativas no processo trazem novas ideias, olhares e soluções, tudo isso para os negócios é extremamente positivo.

Espero que você tenha entendido que a importância de desenvolver a criatividade, e como ela pode ser aliada em diferentes âmbitos da sua vida, ajudando-o a conquistar melhores resultados profissionais e pessoais.

Você se considera uma pessoa criativa? O que você faz para desenvolver essa habilidade? Aproveitando, como anda sua inteligência emocional?

Inteligência emocional: o impacto positivo em desenvolvê-la

Muito é falado sobre a inteligência emocional, ela tem sido pauta em diversos âmbitos, da reunião familiar a entrevista de emprego. Mas você sabe o que é inteligência emocional?  Na nossa conversa de hoje você vai entender mais sobre esse conceito, o impacto que ele traz e como fazer para desenvolver esse tipo de inteligência.

O que é inteligência emocional?

O conceito vem da psicologia e se refere aqueles que tem capacidade de identificar seus sentimentos e suas emoções com mais facilidade do que outras pessoas. A habilidade que pessoas tem em gerenciar melhores o que sentem e como isso impacta na forma que agem.

Apesar de estar bastante em evidência agora, o conceito já é estudado há tempos e o termo teve mais ênfase e se tornou popular com o psicólogo norte-americano Daniel Goleman, autor do livro homônimo. Para o autor a inteligência emocional é a responsável pelo sucesso ou insucesso dos indivíduos e pode ser caracterizada em cinco habilidades: autoconhecimento emocional, controle emocional, automotivação, reconhecimento de emoções em outras pessoas, habilidade em relacionamentos interpessoais.

A inteligência emocional, portanto, é muito diferente do conhecido quociente de inteligência (QI), pois nela não se mede os conhecimentos intelectuais, científicos ou acadêmicos, mas sim os sentimentos e emoções que impactam na vida pessoal e profissional.

Como desenvolver?

Sabemos que alguns aspectos do nosso ser são permanentes e determinam nosso temperamento e personalidade. Em relação a inteligência emocional, o próprio Daniel Goleman defende que muitos circuitos cerebrais são maleáveis e que sim nossa mente pode ser trabalhada e conseguir desenvolver os níveis de inteligência emocional.

São muitas as formas de trabalhar para melhorar a inteligência emocional, revisar as habilidades, e entender quais as que precisam se trabalhadas é um primeiro passo. O psicólogo afirma que feedback externo é um bom caminho para se orientar também. Agora vamos a algumas práticas que você pode fazer para melhorar.

  1. Faça uma análise sobre si mesmo – Esse é um passo fundamental para desenvolver sua inteligência emocional. Você precisa observar e conhecer seu próprio comportamento com as situações que se apresentam a você, sejam elas boas ou ruins. Diante disso analise as reações da sua mente, do corpo, sensações e pensamentos, para que assim possa fazer uma melhor avaliação de como agir em cenários diferentes. Quando você tem uma percepção de como algo te impacta, fica mais fácil analisar e controlar o como aquilo irá te afetar e assim, tentar tomar decisões que impactem menos negativamente não só você, mas as pessoas com quem você se relaciona. Você terá uma visão realista dos seus pontos fortes e fracos com essa análise.

  2. Mude o foco de si para o outro – Um exercício relativamente simples, mas essencial. Quando você tenta visualizar uma situação ou algo pela perspectiva do outro, entende quais forças, fraquezas e valores de cada um. Isso permite com que o seu entendimento seja mais amplo e é possível trabalhar com a pluralidade de cada um. Já falamos por aqui sobre a empatia, e ela ajuda nessa abordagem sobre determinadas situações e melhora o desenvolvimento da inteligência emocional. Será mais fácil conseguir o melhor de cada um entendendo seus pontos e o do outro também.

  3. Faça com que a convivência seja agradável – Porque quando você age de maneira agradável o ambiente se torna mais recompensador. Como? Ao ter uma convivência gratificante, o outro tende a ser mais amigável, cooperativo e confiar mais. Por exemplo, antes de pedir ajuda ou passar alguma atividade para alguém, tenha um nível de contato com essa a pessoa, compartilhe conhecimento e recursos. Tudo isso, sem a expectativa de reciprocidade, fará com que a convivência se torne melhor e o ambiente mais propício. Essa é uma atitude para desenvolver sua inteligência emocional.

  4. Saiba lidar com pressão e controle explosões – Perceba quais são as situações e cenários que te trazem sentimentos a atitudes negativas. Trabalhe seus gatilhos. Como posso evitar me colocar em determinada situação? Como agir diferente diante de algo que me estressa? Faça essas perguntas e trabalhe táticas que com o tempo, conhecendo suas emoções, você saberá como agir. Uma coisa é como nos sentimos e outra é como nossos sentimentos estão sendo vistos pelos outros, e isso é inserir inteligência emocional na sua rotina.  Priorize o que é mais importante, crie mecanismos para gerenciar o que te incomoda.

  5. Seja humilde – Trabalhar essa habilidade é ótimo exercício para desenvolvimento da inteligência emocional, é considerado inclusive um traço de inspiração para outro, por isso visto em líderes. É preciso encontrar o meio termo entre assertividade e modéstia, ser capaz de admitir os erros também.

Dicas de livros

O tema é muito abrangente, e você encontra diversas opções de livros caso queira se aprofundar mais no assunto. Aqui vão algumas:

E você acredita que é inteligente emocionalmente? Consegue saber qual ponto precisa melhorar para alcançar melhores resultados com suas relações interpessoais?

E mais: você sabe o que são habilidades cognitivas?

Eneagrama da personalidade

Lá da época de colégio você deve lembrar da imagem do eneagrama, aquela figura geométrica de nove pontas. O eneagrama funciona como símbolo para muitas tradições, desde pensadores gregos Pitágoras e Platão e associado também algumas religiões.

A figura é composta por um círculo, um triângulo e uma hexade, e na sua lógica, mostra que o fim é sempre o início de um novo ciclo, talvez por isso esteja associada a tantas coisas. Nos anos 70 o médico psiquiatra Claudio Naranjo relacionou os tipos de eneagrama às características psiquiátricas que conhecia até então ele expandiu as descrições feitas por Oscar Ichazo, filósofo boliviano, que iniciou essa pesquisa e identificou o simbolismo a natureza humana. Nossa conversa hoje é sobre isso: o eneagrama da personalidade.

O que é o eneagrama da personalidade

O estudo do eneagrama levou a um sistema de tipologia organizado em três centros, são eles: instintivo, emocional e mental. Por meio dessa ferramenta que permite identificar perfis, é possível conhecer um pouco mais sobre quais são os pontos fortes de cada personalidade e onde é possível aplicar suas habilidades e talentos na realização de atividades.

Ao descobrir qual é o seu perfil de acordo com o eneagrama da personalidade você consegue aplicá-lo a sua vida e carreira para conquistar melhores resultados. A seguir as nove personalidades e suas características.

Tipo 1 – Perfeccionista – Pessoas que são mais focadas na ação. Sempre estão à frente e consideradas líderes nato. Muito corretas e se frustram quando alguém descumpre o combinado. É muito exigente consigo mesma. Em trabalhos normalmente estão ligados a áreas que o esforço possa ser mensurado, como financeiro, organização, métodos. São determinados, práticos e responsáveis. E as características negativas: hostis, irritados, teimosos.

Tipo 2 – Prestativo – São pessoas com um senso de percepção aguda em relação aos outros. Centradas na emoção e isso traz um uma sensação de autossuficiência. Na área profissional se dão bem em vagas ligadas a vendas, RH. São capazes de despertar nas pessoas vontade de se envolver.  Carismáticos, envolventes e dispostos. Por outro lado, são e prepotentes algo a se trabalhar.

Tipo 3 – O bem-sucedido – Preocupados com a imagem, centradas na ação e planejamento e visam reconhecimento. São motivadores. Na vida profissional se dão bem em áreas que possibilitam crescimento. Têm alta capacidade de sintetizar ideias. Suas características negativas são baixa autoestima e manipuladores.

Tipo 4 – O melancólico – São instáveis e sensíveis ao ambiente que estão. Porém são criativos e terão sucesso se trabalharem em áreas que envolvam isso e onde possam expressar sua originalidade. Precisam trabalhar sua tristeza e seu lado crítico, para não atrapalhar seu caminho.

Tipo 5 – O observador – Extremamente racionais, têm curiosidade por entender as coisas. Como são analíticos terão sucesso em sua carreira em áreas como engenharia, informática. Tem dificuldade na hora da ação, lado a melhorar.

Tipo 6 – O questionador – Primeiro precisa entender o porquê do que está fazendo. Depois que entendem vão até o fim. Trabalham bem com gerência de pessoas, procedimentos, produção. Consegue perceber os riscos e tem habilidade com processos. Precisa ficar atento com sua rigidez.

Tipo 7 – O sonhador – Lidam com várias coisas ao mesmo tempo. São divertidos, se adaptam a pessoas e situações. Profissionalmente ligado a áreas que não exijam rotina e que tenha liberdade para trabalhar. Como são fantasiosos, as vezes precisam colocar o pé no chão em busca de estabilidade.

Tipo 8 – O confrontador – Não se permite falhar, tem facilidade de mandar e liderar. Em contrapartida são irritados. Estão normalmente ligados a posição de liderança em empresas. Precisam aprender a ouvir e serem menos agressivos.

Tipo 9 – O preservacionista – Prioriza o bem comum, tem atitude mediadora e com coração gigante. No trabalho se dão bem com atividades a longo prazo, pois são resistentes a mudanças. Áreas administrativas são um caminho. Precisam estar atentos a sua insegurança.

Gostou de saber mais sobre o eneagrama da personalidade? Se identificou com alguma? Acredita que isso realmente possa influenciar? Compartilhe sua opinião nos comentários. E não deixe de ler sobre habilidades cognitivas.