Habilidades cognitivas: saiba o que são e como elas impactam na sua vida e carreira

Você certamente já se deparou com essa expressão em algum momento da vida: habilidades cognitivas. Já ouviu que trabalhar e desenvolvê-las é importante. Mas afinal, você sabe o que é habilidade cognitiva? Para que serve? Por que ela pode ser tão importante para sua carreira? Espero que após esta leitura, você termine com algumas respostas a respeito do assunto e entenda como é importante trabalhar estas habilidades.

Começando pelo começo, habilidade cognitiva nada mais é que: a habilidade que o nosso cérebro tem de aprender sobre algo. A palavra cognição vem do latim e significa, conhecer, logo, habilidade em conhecer. Estamos falando, portanto, de processo de aprendizagem.

Não se trata de decorar ou memorizar, mas sim a capacidade que temos de assimilar determinado conhecimento. Em linhas gerais podemos dizer então, que o conceito de habilidade cognitiva se relaciona a como processamos dados para desenvolver compreensão, percepção e integração de nossas atividades.

São consideradas habilidades cognitivas: memória, foco, atenção, percepção, todos estímulos que devem ser trabalhados desde criança. É preciso que na formação do ser humano cada parte dessas habilidades seja estimulada em momentos certos, permitindo uma maior capacidade de adaptação.

Quando crescemos, todas essas habilidades cognitivas se transformam na maneira como nosso cérebro consegue interpretar o mundo em que vivemos. É por isso que associamos memórias aos nossos sentidos, quando um cheiro lembra alguém ou uma situação, o som nos remete a algo e quando usamos tudo isso para solucionar problemas, por exemplo.

Por que habilidades cognitivas são importantes?

Além da questão de percepção que formamos sobre o mundo, desde quando somos pequenos, a importância de desenvolver continuamente as nossas habilidades cognitivas está no fato de que, o mercado de trabalho busca pessoas que priorizam o processo cognitivo. Isso quer dizer, profissionais que buscam por meio de pensamento e avaliação de todo um cenário, em detrimento de levar em consideração apenas a parte técnica de algo.

Não à toa o Fórum Econômico Mundial cita essas habilidades como essenciais aos profissionais do futuro, se quiser saber mais sobre o assunto não deixe de ler: as principais competências profissionais que teremos que desenvolver para um futuro próximo.

As empresas buscam profissionais que sejam capazes de pensar em soluções inovadoras, relevantes, por meio de análises mais amplas, que só serão possíveis caso você tenha habilidades cognitivas desenvolvidas.

Dentro de uma empresa isso é de extrema importância para tomada de decisão, já falamos por aqui sobre o quanto o pensamento crítico é importante em qualquer setor, a inteligência emocional, empatia, criatividade, todos são fatores que impactam em nossas ações e possibilitam um melhor alcance de resultados na nossa vida profissional e pessoal.

Como desenvolver a aprimorar as habilidades cognitivas?

Com o objetivo de desenvolver e cada dia mais aprimorar nossas habilidades cognitivas é possível fazer algumas coisas relativamente simples para estimular esse processo. Vamos a elas.

  1. Reduza o estresse: parece que o segredo de muita coisa está nisso, mas a grande verdade é que está. Quando você está em um estado de estresse muito grande, sua capacidade de concentração é afetada e isso impacta no desenvolvimento das suas habilidades cognitivas. Busque tornar os ambientes em que você vive, trabalho ou casa, lugares mais agradáveis. Encontre atividades que você possa ter como válvula de escape para não deixar o estresse de afetar profundamente.
  • Aprenda coisas novas sempre: outra dica que parece um pouco óbvia, mas se nossas habilidades cognitivas estão ligadas diretamente a forma como vemos o mundo, estar em constante processo de aprendizagem ajuda a desenvolvê-la. O seu cérebro fica digamos mais “potente” quando aprende coisas novas. Quando vamos a academia o músculo trabalhado não cresce? É mais ou menos assim com nosso cérebro também. Portanto, busque, exercitá-lo, faça algo novo, uma atividade não pensada, estudo, jogo, encontre algo que se identifique e busque aprender sobre.
  • Cuide da sua saúde: se habilidade cognitiva é sobre como pensamos e a nossa percepção do mundo, estar em dia com a saúde é parte essencial para conseguir aprimorá-la. Faça atividades físicas regularmente, tenha uma dieta balanceada, invista em ômega 3, pois esse ácido graxo é um dos principais constituintes dos nossos neurônios, hidrate-se pois o nosso cérebro é composto maior parte de água.

Veja, parecem medidas simples, mas que impactam diretamente na qualidade e aprimoramento das suas habilidades cognitivas. Se desafie diariamente a adotar uma ou um pouco dessas três medidas, e você vai sentir o impacto positivo no seu desenvolvimento.

Desenvolva também habilidades metacognitivas

Além dessas habilidades cognitivas que já foi falado, existe também as habilidades metacognitivas, igualmente importante. As habilidades metacognitivas são aquelas que temos quando controlamos os processos de cognição. Ficou difícil? Vou tentar explicar melhor.

Se você está vendo um filme, isto é uma habilidade cognitiva que você está exercendo, ou se está lendo um livro também. Mas quantas vezes fazemos isso sem realmente “prestar atenção” ou conseguir absorver o que está sendo passado? Agora quando você não só lê, ou assiste, mas pensa sobre o que está sendo passado com um texto ou filme, você está usando suas habilidades metacognitivas.

Quando você consegue desenvolver esse processo de pensar sobre o que está pensando, consegue também criar estratégias mais efetivas para compreender melhor o assunto tratado e consequentemente aprender mais com tudo isso.

A junção do desenvolvimento de habilidades cognitivas e metacognitivas, faz com que nós como seres humanos, possamos aprimorar a maneira como solucionamos problemas, controlamos emoções, fazemos avaliações dos fatos, e entendemos coisas mais complexas.

Além disso, ter todo esse desenvolvimento caminhando junto, faz com que nos adaptemos melhor as novidades, as nossas vidas e ao nosso trabalho.

Você acredita que desenvolve suas habilidades cognitivas regularmente? Como você faz isso? Compartilhe nos comentários.

Saiba o que é e quais serão as profissões do futuro

Certamente você já se deparou com algum texto ou em conversa entre amigos sobre quais seriam as profissões do futuro. Vivemos em constante mudanças, e todas elas impactam diretamente o mercado de trabalho. Profissões do futuro na verdade não são previsões e sim projeções baseadas na realidade em que vivemos.

A evolução tecnológica sem dúvidas é importante fator neste cenário de constante adaptação. Agora estamos passando também por um momento de pandemia, que certamente irá mudar o rumo de algumas carreiras. Mas, afinal o que significa e quais são as chamadas profissões do futuro?  

O que são consideradas profissões do futuro?

As profissões do futuro são aquelas que envolvem trabalhos considerados tendência para as próximas décadas que vivemos, baseado em análises de demandas que estão surgindo. Muitas profissões irão literalmente surgir, outras se adaptar e algumas até mesmo entrar em extinção.

Se você está em busca de qual caminho seguir, muitas são as perguntas, mas sem dúvidas você deve levar em consideração as tendências para profissões do futuro. Analisar o que o mercado precisa e busca trará um futuro mais competitivo no mercado e consequentemente a possibilidade de sucesso naquilo que faz. 

Entender essa nova realidade é crucial também para os profissionais que já tem uma carreira consolidada. Com a constante evolução é preciso se reciclar e investir em capacitação se você não quer ficar de fora do novo cenário e deseja continuar sendo valorizado no mercado.

Outro fato inegável e comum as profissões do futuro é que em sua maioria estão ligadas a tecnologia. Algo que parecia saído de um filme de ficção já é realidade. A forma como vivemos, compartilhamos e consumimos mudou e isso puxa a demanda do mercado de trabalho. Além disso, algumas habilidades são essenciais para se encaixar no novo mundo.

Habilidades e competências para as profissões do futuro  

Mais que somente uma formação é preciso investir também nas habilidades e competências desejadas para os profissionais do futuro. Listo três essenciais que você deve ficar de olho:

  1. Habilidade com tecnologias – se tudo na nossa vida envolve tecnologia, saber lidar com ela é uma habilidade essencial. Investir em competências de tecnologia da informação, análise dados são um ótimo caminho para se encaixar no mercado de trabalho do futuro.
  2. Habilidades cognitivas – Quase tudo que é criado e feito nos dias de hoje leva em consideração análise de dados. Buscar desenvolver habilidade de análise, boa escrita e tomada de decisões com raciocínio lógico é outro ponto forte para um profissional do futuro.
  3. Habilidades emocionais e sociais – Fechando o tripé está a questão de saber lidar com as emoções e convívio social. Não basta entender de tecnologia, mas não saber lidar com pessoas. Habilidade para saber como tornar a tomada de decisão algo mais assertivo, usar a inteligência emocional no convívio e aplicá-la é crucial. Desenvolver pensamento crítico, ter empatia são ferramentas que ajudam a encontrar este caminho. Caso queira aprofundar mais sobre esses dois temas leia o artigo sobre empatia e o de como desenvolver o pensamento crítico.

 Nove profissões do futuro                

E agora que já falamos bastante sobre o que são consideradas profissões do futuro e quais habilidade e competências necessárias, vamos a elas. Veja abaixo 9 profissões que de acordo com tudo que falamos anteriormente são consideradas as profissões do futuro.

  1. Analista de big data – Com certeza esta é uma profissão visada. Este profissional é capaz de não só coletar os dados, mas analisar todo tipo de informação que vem da internet e podem influenciar um negócio.
  2. Desenvolvedor de software – Uma profissão que já existe é valorizada e continuará sendo por muito tempo, afinal eles desenvolvem as tecnologias que nos permitem viver a forma que vivemos.
  3. Especialistas em experiência do cliente – Uma área em alta é essa. O profissional deve garantir uma boa comunicação entre empresa e o consumidor. É dele a função de proporcionar um suporte adequado na compra de produtos e serviços do começo ao fim deste processo.
  4. Analista de segurança da informação – Se o analista de big data é listado como uma das profissões do futuro por garantir a captação e análise da informação, aquele que garante a segurança desses dados também é essencial.
  5. Gestor da inovação – Este profissional é o responsável por direcionar estrategicamente as decisões de uma empresa, se falamos em constante mudança, é ele que vai trazê-la para o negócio, portanto, indispensável.
  6. Especialista em e-commerce – A forma que consumimos mudou, principalmente agora na pandemia, que antecipou muitas tendências já previstas. Entender de comércio online é um caminho promissor.
  7. Profissionais de Saúde Mental – Com tanta informação e rotina corrida, infelizmente desenvolvemos aspectos negativos nas nossas vivências e o profissional que investir em saber como tratar de tudo isso ganhará destaque.
  8. Representante de vendas online – Este entra como aquele item que falei acima de profissões que se adaptarão. A figura do representante já existe há muito tempo, mas agora ela migrará para o universo online.
  9. Machine Risk Officer – Se vivemos em um mundo de máquinas, natural que uma profissão que busca diminuir ou sanar problemas com elas ganhe cada vez mais espaço.

Não deixe de conferir o relatório do Center for the Future Work, sobre as apostas das carreiras que vão dominar o futuro, ele abordou 21 dessas profissões.

A lista para profissões do futuro realmente pode ser muito grande e mudar conforme o tempo passa. O ideal é buscar sempre se capacitar e caminhar junto com as mudanças. E você já é um profissional do futuro ou acredita que precisará se reinventar? Compartilhe nos comentários sobre sua carreira e como acha que ela será daqui 10 anos.

Empatia: a chave para o mundo pós-pandemia

Em.pa.ti.a. Segundo o dicionário essa palavra significa “habilidade de imaginar-se no lugar de outra pessoa”.  Além disso, o verbete também diz que empatia é a “compreensão dos sentimentos, desejos, ideais e ações de outrem”. E um pouco mais, “qualquer ato de envolvimento emocional em relação a uma pessoa, a um grupo, e a uma cultura”. Complexo não é mesmo? E ao mesmo tempo tão essencial. Que tal conversar um pouco mais sobre exercer a empatia e como ela é a chave para o mundo pós-pandemia?

O mundo depois do isolamento social

A pandemia nos pegou de surpresa, fomos obrigados a mudar a forma que realizamos nossas atividades rotineiras. Com isso, a nossa forma de se relacionar também mudou. Ainda vivemos a questão do isolamento social e queremos que o caminho para o fim disso tudo não esteja longe, mas é inegável que ele trouxe mudanças.

Mudanças estas, que estamos tendo que viver e que certamente ficarão quando tudo acabar. E a empatia onde fica em tudo isso? Precisamos e precisaremos desenvolver cada vez mais a habilidade de nos colocar no lugar do outro.

O momento em que vivemos torna tudo incerto, e todos estamos passando adaptações que vão além do espaço físico. A pandemia nos trouxe a vivência de emoções de forma intensa. Colocou saudade, medos, incertezas, no mesmo patamar para mim e para você que está lendo este texto. Por isso, exercitar a empatia não está tão difícil.

Hoje você consegue entender se ouvir no meio da reunião um choro de bebê, ou um latido de um cachorro, entende que nem sempre é fácil o desafio do professor em manter os alunos atentos e engajados. Entendemos como é árdua a tarefa de uma mãe e um pai lidando com os desafios profissionais e pessoais na criação de um filho.

Tudo isso sempre aconteceu, esses desafios de conciliar diferentes atividades faz parte do que somos. A pandemia e o isolamento nos trouxeram um olhar diferenciado sobre nossas vidas.

Em um mundo pós-pandemia precisamos continuar sendo empáticos, aproveitar o momento que estamos vivendo agora, e levar a reflexão de que se colocar no lugar do outro importa e torna tudo mais fácil.  

Como colocar em prática a empatia

Já falamos sobre o conceito de empatia, mas entender é uma coisa, colocar em prática é outra. Por isso, vou compartilhar algumas dicas para você conseguir colocar em prática este hábito necessário. Você verá que não é tão difícil assim.

Evite julgamentos – Quando você evita apontar o dedo, mas ao invés disso tenta ver quais caminhos possíveis, isso ajuda na prática da empatia. Escute, entenda o que o outro está passando.

Esteja de ouvidos abertos – Se você se dispõe a ouvir, ainda que não concorde, será empático. Entender o ponto de vista ou o sentimento do outro é ter empatia. Você não precisa concordar com tudo, mas passará a entender a visão, e sentimento de quem está ao seu lado.

Disposição para viver situações – Mais do que só ouvir, você pode vivenciar situações do outro para exercitar a empatia. E se você realmente se colocar no lugar do outro? Como será o sentimento e sua visão? Coloque a mão na massa!

Reconheça e aceite as diferenças – Todos somos iguais, mas diferentes ao mesmo tempo. Ter esse entendimento fará com que a empatia se torna algo fácil na sua rotina. Cada pessoa é única, reconhecer e aceitar isso faz parte do processo de ser empático.

Seja gentil – Sabe a famosa frase Gentileza, gera gentileza? Ela é muito útil para pôr em prática a empatia. Entenda que ainda que esteja passando por um grande problema, o outro não sabe disso e vice-versa. Por isso seja gentil em suas colocações.

Para finalizar nossa conversa, gostaria de compartilhar um vídeo bem interessante sobre o poder da empatia, para que assim possamos diariamente colocar em prática o exercício da empatia. Para assisti-lo clique aqui. Que a empatia faça parte da nossa rotina de agora e não seja esforço para nosso futuro pós-pandemia.

Você acha difícil exercer a empatia? Acredita que estamos melhorando neste quesito? Compartilhe sua opinião nos comentários.

Novos espaços de trabalho: recriando ambientes de trabalho e estudo à distância

Há não muito tempo trabalhar e estudar eram coisas que tinham local, data e hora determinados. Hoje quando pensamos nessas atividades, várias possibilidades vêm à mente. Estar em um escritório, sala ou uma fábrica não são mais essenciais para você exercer sua função.

Em relação aos ambientes de estudo pode-se dizer o mesmo, aprender não está mais delimitado a uma sala de aula. Novos espaços de trabalho e estudo são uma realidade e muita coisa positiva pode vir com esta mudança. Mas é importante entender como lidar com eles, os benefícios e as armadilhas deste novo cenário e é sobre isso que vamos conversar hoje.

Por que os novos espaços de trabalho surgiram e seus benefícios

A primeira coisa que justifica a necessidade dos novos espaços de trabalho é justamente a flexibilidade que ele traz. Com elementos como globalização, cooperação e inovação estar em um espaço físico limitado nem sempre é essencial.

As empresas entendem cada dia mais que a nova forma de trabalhar, também exige mudanças no “onde” eu trabalho. Quando trabalhamos de um ambiente remoto, por exemplo, eu consigo unir um diretor de uma empresa que mora nos Estados Unidos, e um de São Paulo, a geografia não é mais um elemento limitante. E essa possibilidade é extremamente agregadora. E quando penso no assunto, sempre me lembro do inspirador “Manifesto Nômade” escrito por Tom-B para a revista Macmania número 71, no começo dos anos 2000.

Além do modelo remoto e online, outra tendência entre os novos espaços de trabalho são os chamados espaços coworking. Estes escritórios compartilhados possibilitam a integração de diferentes empresas em um mesmo lugar.

A possibilidade de negócios aumenta, parcerias podem surgir. Sem contar que estes ambientes contam com toda infraestrutura necessária para o funcionamento de uma empresa, internet com alta velocidade, salas para reunião, espaços privativos, entre outros.

Outra forma de trabalhar e considerado um novo espaço de trabalho, são os escritórios virtuais. Neste modelo a empresa tem um endereço fiscal, mas não precisa montar um escritório. Conforme a necessidade aluga-se o espaço físico.

Estudos à distância

A realidade não mudou somente para a forma de trabalhar. Os novos espaços de trabalho, também são novos espaços de estudo. A questão que falamos anteriormente sobre se conectar com pessoas ao redor do mundo, vale também para esse novo processo de aprendizagem.

É o caso, por exemplo, de você poder aprender uma nova língua com um professor nativo ou mesmo se conectar com pessoas do país que falam a língua estudada para intensificar seus estudos.

Já falamos também sobre a flexibilidade que esses novos espaços trazem. Não ter que necessariamente ir a um espaço físico para estudar traz o ambiente flexível também para esta atividade. Você não precisa estar necessariamente na mesma hora que o professor para assistir uma aula, conseguir fazer no seu ritmo um curso tão desejado, são alguns dos benefícios do ensino à distância.

Importante lembrar que é preciso ter disciplina e se programar tanto para os estudos, quanto para o trabalho fora do escritório. E para isso é essencial um ambiente adequado, o que você verá a seguir.

Como criar um home office ideal

Primeiro ponto para criar um espaço de trabalho e estudo dentro de casa é analisar qual espaço você terá mais tranquilidade. Você precisa sentir bem neste local, confortável e ser reservado para que você consiga realizar suas atividades.

Além disso, é essencial que ele tenha uma boa iluminação. Para garantir isso, além de iluminação natural e luminária de teto, aposte em luminárias para sua mesa.

Se você mora em casa pode pensar no seu home office algum lugar externo, já para apartamento, sacadas também podem ser otimizadas. Agora se o seu espaço é pequeno, o ideal é adaptar o cantinho do home office na sala ou até mesmo no quarto. É preciso só ter um cuidado e se atentar que aquele seja seu espaço de trabalho e estudo. Para isso, invista em prateleiras, objetos organizadores, setorize seu home office.

Com tudo isso que foi falado, podemos concluir que dificilmente esta será uma tendência que volte atrás. A pandemia acelerou o processo de pensarmos nos novos espaços de trabalho e estudo. Tivemos que nos adaptar da noite para o dia e ainda estamos aprendendo com os desafios dessa nova realidade.

Vale lembrar que não é porque você está trabalhando ou estudando da sua casa, que seu compromisso deve ser menor. Se organize, defina horários para começar e terminar sua jornada de trabalho e estudo.

Busque sempre o equilíbrio e crie medidas que ajudem a potencializar a sua produtividade.

E você o que acha de trabalhar e estudar em novos espaços? Isto já é uma realidade em sua vida?   

Realidade figital: quando o digital e físico se encontram

Ainda que você seja do time dos mais resistentes, é impossível negar que o mundo digital faz parte da rotina de todos de alguma forma. E não é preciso excluir um ou outro, ambas possibilidades podem coexistir e serem extremamente benéficas, e é sobre isso que vamos conversar hoje.

Você já ouviu falar em realidade figital? Este termo na verdade traduz justamente o que foi falado acima, um modelo híbrido, onde os mundos físico e digital se encontram. A maneira de convergir os dois mundos é aplicável ao modo de viver, trabalhar, fazer compras, se divertir, você pode fazer tudo isso virtual e fisicamente, isto é a realidade figital.

Apesar do termo parecer novo, esta é uma realidade que já existe há algum tempo. A grande questão é com a pandemia que se impôs no mundo todo, a mistura do digital e físico se fez necessária. Precisamos do dia para noite nos adaptar, e com isso, mesmo aquelas pessoas mais resistentes ao mundo digital precisaram encontrar um caminho do meio.

E se você que está lendo este texto agora parar para refletir sobre o seu modo de vida, vai reparar que esse modelo híbrido já é bastante presente. Provavelmente você ainda que tenha um carro, já precisou pedir o serviço de um motorista de aplicativo, ou na hora de pedir uma pizza, um almoço, buscou saber se o restaurante de sua preferência estava em algum aplicativo de entrega de comida.

Perceba, são dois exemplos simples de que a mistura dos dois mundos é algo real e não do futuro. Agora, o que provavelmente seja novo é que tivemos que nos adaptar também em frentes que talvez não pensássemos que essa conexão fosse acontecer tão cedo.

É o caso, por exemplo, se você tem um emprego tradicional, que necessita ir a um escritório, empresa, e com a pandemia foi obrigado a se enquadrar no home office. O mesmo aconteceu para quem fazia um curso presencial, para quem tem os filhos matriculados em escolas físicas, toda essa realidade precisou passar por uma reinvenção, e foi aí que nos deparamos com a realidade figital como sendo algo do nosso agora.

Muitos especialistas dizem que este é um movimento que não terá retrocesso. As pessoas aprenderam os diversos benefícios que a realidade figital traz. Um estudo publicado pelo Euromonitor International aponta dados muito interessantes sobre esta forma de viver.

A cada ano que é publicado, este estudo mostra as principais tendências sobre as mudanças que estamos passando e o que isto pode impactar na sua forma de viver e como as pessoas vão consumir. As 10 tendências para 2021 são:

  • Reconstruir melhor
  • Desejo por conveniência
  • Oásis ao ar livre
  • Realidade figital
  • Otimizando o tempo
  • Inquietos e rebeldes
  • Obsessão por segurança
  • Abalados e reflexivos
  • A ordem é pechinchar
  • Novos espaços de trabalhos

Não à toa a realidade figital está entre as 10 tendências. De acordo com o estudo, 87% dos consumidores possuem smartphone, durante a pandemia as pessoas usaram muitas vezes esses aparelhos para uma realidade aumentada (RA) e realidade virtual (RV). Veja abaixo o gráfico do estudo e quão impactante foi esta mudança.

Outro dado interessante que a pesquisa mostra é que 64% dos profissionais acreditam que o home office seja uma mudança permanente. E que para grupos de consumidores, especialmente os mais jovens, a escolha entre atividade física ou virtual é indiferente, isto é, a realidade figital já é natural para muitos.

Em relação ao comércio, vendas de diferentes setores têm se privilegiado da mistura do físico com digital. Muitas empresas vêm adotando processos em que o cliente, ao visitar o local, utilize de dispositivos inteligentes, com isso, outro ponto positivo entra em jogo: dados. Entender o que o consumidor deseja, quem ele é, e assim conseguir tomar decisões mais estratégicas.

O brasileiro e a realidade figital

Nós brasileiros ainda somos um país que prioriza as interações físicas, e por termos dimensões continentais e grandes diferenças políticas, econômicas e sociais a realidade também é muito diferente em cada região.

Nem sempre o acesso ao digital é possível e viável em algumas realidades, mas com a pandemia, muita coisa avançou e foi possível perceber que a realidade figital é necessária, ainda que não exclua o físico.

A conclusão que chegamos é a de que o digital complementa o físico, torna processos e rotinas mais eficientes, possibilita melhoria na experiência do usuário, mas vale ressaltar que por trás de tudo isso ainda há a figura essencial: nós humanos. E como seres humanos, precisamos sempre priorizar a vida e não se esquecer que há realidade além da digital.

E você o que acha da realidade figital? Acredita que é um caminho sem volta? Deixe sua opinião nos comentários e até a próxima!