Realidade figital: quando o digital e físico se encontram

Ainda que você seja do time dos mais resistentes, é impossível negar que o mundo digital faz parte da rotina de todos de alguma forma. E não é preciso excluir um ou outro, ambas possibilidades podem coexistir e serem extremamente benéficas, e é sobre isso que vamos conversar hoje.

Você já ouviu falar em realidade figital? Este termo na verdade traduz justamente o que foi falado acima, um modelo híbrido, onde os mundos físico e digital se encontram. A maneira de convergir os dois mundos é aplicável ao modo de viver, trabalhar, fazer compras, se divertir, você pode fazer tudo isso virtual e fisicamente, isto é a realidade figital.

Apesar do termo parecer novo, esta é uma realidade que já existe há algum tempo. A grande questão é com a pandemia que se impôs no mundo todo, a mistura do digital e físico se fez necessária. Precisamos do dia para noite nos adaptar, e com isso, mesmo aquelas pessoas mais resistentes ao mundo digital precisaram encontrar um caminho do meio.

E se você que está lendo este texto agora parar para refletir sobre o seu modo de vida, vai reparar que esse modelo híbrido já é bastante presente. Provavelmente você ainda que tenha um carro, já precisou pedir o serviço de um motorista de aplicativo, ou na hora de pedir uma pizza, um almoço, buscou saber se o restaurante de sua preferência estava em algum aplicativo de entrega de comida.

Perceba, são dois exemplos simples de que a mistura dos dois mundos é algo real e não do futuro. Agora, o que provavelmente seja novo é que tivemos que nos adaptar também em frentes que talvez não pensássemos que essa conexão fosse acontecer tão cedo.

É o caso, por exemplo, se você tem um emprego tradicional, que necessita ir a um escritório, empresa, e com a pandemia foi obrigado a se enquadrar no home office. O mesmo aconteceu para quem fazia um curso presencial, para quem tem os filhos matriculados em escolas físicas, toda essa realidade precisou passar por uma reinvenção, e foi aí que nos deparamos com a realidade figital como sendo algo do nosso agora.

Muitos especialistas dizem que este é um movimento que não terá retrocesso. As pessoas aprenderam os diversos benefícios que a realidade figital traz. Um estudo publicado pelo Euromonitor International aponta dados muito interessantes sobre esta forma de viver.

A cada ano que é publicado, este estudo mostra as principais tendências sobre as mudanças que estamos passando e o que isto pode impactar na sua forma de viver e como as pessoas vão consumir. As 10 tendências para 2021 são:

  • Reconstruir melhor
  • Desejo por conveniência
  • Oásis ao ar livre
  • Realidade figital
  • Otimizando o tempo
  • Inquietos e rebeldes
  • Obsessão por segurança
  • Abalados e reflexivos
  • A ordem é pechinchar
  • Novos espaços de trabalhos

Não à toa a realidade figital está entre as 10 tendências. De acordo com o estudo, 87% dos consumidores possuem smartphone, durante a pandemia as pessoas usaram muitas vezes esses aparelhos para uma realidade aumentada (RA) e realidade virtual (RV). Veja abaixo o gráfico do estudo e quão impactante foi esta mudança.

Outro dado interessante que a pesquisa mostra é que 64% dos profissionais acreditam que o home office seja uma mudança permanente. E que para grupos de consumidores, especialmente os mais jovens, a escolha entre atividade física ou virtual é indiferente, isto é, a realidade figital já é natural para muitos.

Em relação ao comércio, vendas de diferentes setores têm se privilegiado da mistura do físico com digital. Muitas empresas vêm adotando processos em que o cliente, ao visitar o local, utilize de dispositivos inteligentes, com isso, outro ponto positivo entra em jogo: dados. Entender o que o consumidor deseja, quem ele é, e assim conseguir tomar decisões mais estratégicas.

O brasileiro e a realidade figital

Nós brasileiros ainda somos um país que prioriza as interações físicas, e por termos dimensões continentais e grandes diferenças políticas, econômicas e sociais a realidade também é muito diferente em cada região.

Nem sempre o acesso ao digital é possível e viável em algumas realidades, mas com a pandemia, muita coisa avançou e foi possível perceber que a realidade figital é necessária, ainda que não exclua o físico.

A conclusão que chegamos é a de que o digital complementa o físico, torna processos e rotinas mais eficientes, possibilita melhoria na experiência do usuário, mas vale ressaltar que por trás de tudo isso ainda há a figura essencial: nós humanos. E como seres humanos, precisamos sempre priorizar a vida e não se esquecer que há realidade além da digital.

E você o que acha da realidade figital? Acredita que é um caminho sem volta? Deixe sua opinião nos comentários e até a próxima!

Pensamento crítico: o que é, para que serve e como desenvolver

Você provavelmente já falou esta frase em algum momento da sua vida: “eu agi sem pensar”. Isto está muito ligado a falta de pensamento crítico diante de diversas situações. Conseguir desenvolver e aplicar esta habilidade no seu dia a dia pode garantir um importante diferencial na sua vida pessoal e profissional. Isso porque quem toma decisões baseadas em um pensamento crítico, minimiza erros e enxerga com mais facilidade possíveis soluções.

Em linhas gerais o pensamento crítico é a forma como você reage quando analisa a situações, diálogos, conteúdos em que é exposto. Observamos, depois fazemos uma avaliação diante do cenário, e segundo argumentos, referências anteriores e motivos, fazemos um julgamento.

São características do pensamento crítico questionar-se constantemente, agir de maneira racional, analítica e proativa, sem contar a capacidade de não se conformar com o que é já se sabe ou situações que se vive.

Todas essas características  faz com que consigamos formar novas conexões, uma habilidade cognitiva muito comum ao período da infância, que lá atrás nos permitiu aprender, pois ligamos constantemente conteúdos gravados a novas informações.

Pode-se dizer então que o pensamento crítico é justamente o contrário da reação que fazemos automaticamente, ou sem pensar, e é por isso que ela pode ser desenvolvida.

Por que desenvolver o pensamento crítico

Quando você reflete qual caminho tomar antes de agir, sai do estado automático e se torna consciente do que é possível fazer e mudar, tanto para si mesmo, quanto para o outro. Segundo o educador Paulo Freire, desenvolver um pensamento crítico reflexivo forma pessoas capazes de saírem do estado de alienação e impactam sua realidade.

Uma vez que você entende o impacto positivo que ter esse pensamento pode trazer, você deixa uma série de comodismos de lado e passa olhar as coisas de maneira única, entendendo que somos seres em constante mudança e de que nós somos aqueles que a promovem. 

Como desenvolver este tipo de pensamento?

Como quase todos os hábitos que podem ser desenvolvidos, o pensamento crítico também requer trabalho constante e contínuo. Algumas medidas simples que podem ser incorporadas em nossa rotina nos fazem desenvolver o pensamento crítico. Veja algumas delas:

1 -Faça questionamentos – É muito importante que você se questione constantemente. Questione situações que você vive, problemas que você passa, como solucioná-los. Reflita com esses questionamentos, veja quais ações tomar analisando o contexto.

2 – Crie repertório – Isto é, consiga reunir o máximo de informações possível sobre o que está sendo questionado. Leia livros, opiniões diversas, pesquise na internet sobre o assunto, consulte especialistas. Com tudo isso em mãos você terá embasamento para analisar, fazer o julgamento e tomar a decisão de maneira mais assertiva.

3 – Controle sua impulsividade – Desenvolver esta outra habilidade está diretamente ligado ao pensamento crítico. Quando você consegue se controlar antes de tomar uma atitude, levará aspectos acima em consideração, irá se questionar sobre determinada situação-problema, “consultar” seu repertório adquirido, para por fim ser mais assertivo no que for falar ou fazer.

4 – Foco na eficácia – Se questionar, criar repertório, pensar antes de agir, não significa perder horas a fio sem chegar a lugar algum. Faz parte também do pensamento crítico saber onde se quer chegar, e, portanto, determinar prazos, metas com que o que está avaliando ou procurando a solução.

5 – Invista na inteligência emocional – Quando você entende e consegue lidar com suas próprias emoções, aprimora seu pensamento crítico. Saber onde estão seus preconceitos, estar disposta a olhar e aceitar de maneira diferente pessoas e situações também ajudam a construção do pensamento crítico.

6 – Saiba se expressar em diferentes meios – Coloque seu pensamento e argumento em discussão em diferentes círculos de convivência. Isso trará diferentes percepções sobre temas falados e situações vividas. Ainda que oposto do seu, entenda como é processo de pensamento do outro e o porquê de ele pensar assim.

Pensamento crítico na educação

Por todos os motivos que já falamos anteriormente, é claro que o pensamento crítico também é essencial no processo de aprendizagem. O educador precisa constantemente promover aos alunos questionamentos pertinentes a determinados temas colocados em pauta.

Uma forma muito bacana de desenvolver o pensamento crítico no ambiente de sala de aula é promover debates que possibilitem opiniões opostas, para que seja possível por meio da argumentação, conhecer diferentes pontos de vista sobre um determinado assunto. Isso faz com que os alunos vejam que não há só uma maneira de pensar e olhar sobre algo, e que não necessariamente exista apenas uma correta.

Para que essa discussão seja uma experiência enriquecedora os temas propostos têm que ser de importância e realidade do aluno que está participando da atividade. Adequar temas pertinentes a faixas etárias e interesses.

Benefícios do pensamento crítico

Por tudo que já falamos, você mesmo já deve ter notado os benefícios que desenvolver e criar o hábito de ter o pensamento crítico traz, mas vamos reforçar alguns benefícios desta habilidade.

Quando você desenvolve o pensamento crítico, incentiva sua curiosidade e consequentemente te faz buscar coisas novas, aprender constantemente. Desenvolvê-lo faz com que você aprenda e ensine ao mesmo tempo.

A criatividade também é outro ponto desenvolvido com pensamentos desta natureza e assim os ambientes se tornam mais propícios a mudanças e inovações.

Quando você desenvolve este tipo de pensamento se torna uma pessoa mais flexível e empática, pois tende a se colocar no lugar do outro para entender as situações e o que levou ela a pensar ou agir de determinada maneira.

Falando no aspecto profissional, uma pessoa que se utiliza deste recurso tem mais autonomia em desenvolver suas atividades, já que busca informações e embasamento antes de tomar decisões. Quando você aumenta seu repertório fortalece também o seu senso de liderança, consegue auxiliar mediação de conflitos, busca novas soluções e revê crenças limitantes.

Por esses e tantos outros motivos desenvolver o pensamento crítico é tão importante para sua vida. Saiba que os resultados de suas ações após conseguir pensar criticamente diante das coisas fará com que você tenha mais sucesso e seja mais assertivo.

Você considera que tem um pensamento crítico? Faz alguma coisa para desenvolvê-lo constantemente? Compartilhe nos comentários.

FOCO Online 2020: criatividade e inovação

No dia 02/12 participei do FOCO Online 2020 – Fórum de Concessionárias Online, um evento organizando pela Universidade Fenabrave.

Tive a oportunidade de conversar sobre criatividade e inovação com Millena MachadoLigia Fascioni e Paulo Andre Domingos onde foi possível discutir como desenvolver a criatividade e a inovação nas mais diversas áreas de atuação profissional.

O evento contou com a organização incrível da equipe da Fenabrave: Amanda Sobral, Rosana Araújo e Antônio Macedo. Além de todos os incríveis profissionais da produtora Fabula Transmídia.

Você pode assistir a todas as palestras neste link. Só fazer o seu cadastro.

Gamificação na educação: primeiros passos

Você pode não saber exatamente o que significa, mas provavelmente já ouviu o termo gamificação em algum momento. Estar ligado a jogos sempre fez parte da nossa história, graças a eles habilidades como a interação social e aprendizagem são desenvolvidas. Com a gamificação não é diferente. Vamos entender o que ela significa, seus benefícios e como atrelar este conceito a educação.

O que é gamificação

Segundo os autores do livro Gamificação na Educação”, o termo foi usado pela primeira vez em 2010, mas a prática tem sido aplicada há muito tempo. Basicamente gamificação significa aplicar elementos de jogos em atividades que não são jogos. Isso quer dizer, usar das mecânicas dos games para levar as pessoas a resolverem problemas, aprenderem, manterem-se motivados, entre outros benefícios fora do contexto de jogos.

O termo vem do inglês Gamification e é usado em áreas diversas como saúde, negócios, vida social e educação. No processo de aprendizagem ele faz com que a educação seja algo mais atrativo. Usar a lógica e regras dos games, mantem os alunos mais motivados e capazes de potencializar o ensino.

Quais os benefícios da gamificação na educação?

Como já falamos a gamificação pode ser usada em diversas áreas, mas nossa intenção aqui é mostrar como ela é benéfica na área da educação. O engajamento e os pontos positivos que a gamificação traz, podem ser usados em diferentes momentos em uma estratégia pedagógica.

A gamificação possibilita autenticidade no ensino, e traz um caminho para o aluno se expressar e se comunicar de forma espontânea. Com a gamificação é possível promover maior interação social, isso quer dizer envolver mais os alunos a participarem das atividades em sala de aula, tornando o ensino algo extremamente dinâmico.

Além disso, eles terão mais absorção em relação ao conteúdo que está sendo mostrado, sentirão mais engajados para falar sobre o assunto e o espírito colaborativo para resolução dos problemas estará presente.

Sem contar que a gamificação traz a realidade e proximidade para o ensino. Sabemos que nossa rotina é envolvida em tecnologia e isso inclui a gamificação. Segundo a pesquisa Game Brasil 2020, 73,4% do público brasileiro joga games eletrônicos, e este número comparado a 2019 teve um aumento de 7,1%. Sabendo desses números expressivos, envolver o elemento game com a sala de aula e relacioná-lo com o aprendizado, torna tudo mais real.

Caso queira saber mais dados sobre a pesquisa, clique aqui.

Como implementar a gamificação no ensino

São muitas as possibilidades de fazer essa implementação, vamos falar de algumas delas. Você como professor pode criar missões, dinâmicas, desafios com recompensas,  mas para isso você precisa antes de mais nada, entender quem é o público, o que gostam, a idade, o que faz parte da sua rotina, para que a relação faça sentido dentro da educação.

Uma vez definido isso, determine quais áreas do conhecimento e competências você quer alcançar com a atividade. Defina uma missão, objetivo com a atividade e saiba qual história você quer contar. Onde o jogo deve acontecer é outro ponto importante, na sala de aula mesmo, em ambiente virtual?

Como em qualquer jogo, crie regras, defina a pontuação, além do sistema de recompensa e ranking. Outro ponto importante é definir os recursos que serão usados no game. Feito isso, revise a estratégia desenhada e hora de executar o jogo.

Técnicas para usar a gamificação

Alguns elementos importantes podem ser explorados para envolver games e educação. A storytelling é uma delas. Os alunos sentirão mais envolvidos com a narrativa do cenário onde serão inseridos. Isso ajuda a prender atenção.

Avatar: criar um personagem para estar neste jogo é outro ponto que pode ser usado. Isso possibilita que o aluno se envolva ainda mais com a atividade e faça uma imersão no que está sendo proposto criando a relação de personificação no jogo.

A criação de desafios e missões a serem alcançadas é essencial para que a gamificação dê certo. Fique atento ao grau de dificuldade das missões pois elas não podem ser tão fáceis, mas nem tão difíceis, caso isso aconteça pode desmotivar o aluno. Ele precisa sentir que conseguirá vencer.

Aliado a isso, tenha consciência que a missão deve promover uma progressão. Os jogadores/alunos, têm que saber que estão no caminho certo e com isso ganharão aprendizado no percurso.

E por fim mais um ponto estratégico: a recompensa. Você precisa determinar uma recompensa a cada fase que o jogador ganha. Isso vai estimular o aluno e engajá-lo a continuar. Assim, ele vai perceber os benefícios que fazer essa atividade pode trazer para ele.

Gostou de saber um pouco mais sobre gamificação na educação? Você já utiliza dessa técnica em suas aulas? Compartilhe aqui. Vamos continuar falando mais sobre este tema tão empolgante.

Educação STEAM: o que é, para que serve e como usar

Constantemente temos debatido por aqui novas formas de aprendizagem. Mais do que entender que o mundo está em constante evolução, precisamos também nos adaptar as mudanças. A educação faz parte desta roda. O modelo tradicional de ensino já vem sendo questionado há anos. E o motivo dos questionamentos são justamente pontos importantes para a sociedade em que vivemos, onde não é valorizado as particularidades de cada aluno, nem sua forma de aprendizado, de forma geral.

Hoje vamos falar de mais uma possibilidade inovadora de ensino. A metodologia de educação STEAM. Você conhece ou já ouviu falar?

O modelo STEAM prevê a integração de conhecimentos de Artes, Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática, possibilitando ao aluno se preparar para desafios como cidadão e também no mercado de trabalho.

A metodologia surgiu nos Estados Unidos na década de 1990, após ser constatado o desinteresse de alunos pelas ciências exatas. A sigla STEAM quer dizer em inglês Science, Technology, Engineering, Arts, Mathematics.

A forma de ensino faz não só a integração das áreas do conhecimento, mas permite ao aluno usá-las para conexões na hora de resolução de problemas diários. O aprendizado é amplamente beneficiado com a interdisciplinaridade. Além disso, neste processo de ensino os alunos aprendem a colaborar uns com os outros.

É papel importante do professor ser o mediador dessa nova proposta pedagógica. Ele deve trazer os alunos a entenderem como aprender fazendo, a educação desta forma fica mais desafiadora e atrativa.

Já falamos neste espaço sobre ensino híbrido, inteligência artificial na educação, e tantas iniciativas que tornam o ensino mais próximo do aluno, e como um trabalho em conjunto é necessário para que seja aplicado esta nova realidade.

Muitas dessas iniciativas necessitam de um certo investimento, e as vezes um pouco mais complexo para se tornar viável de forma rápida. A implementação da metodologia STEAM é mais simples do que podemos imaginar.

Você não precisa de ferramentas tecnológicas e super modernas para trazê-las para a sala de aula. Com pequenas adequações é possível usar essa metodologia a favor do ensino.

Como aplicar e a importância da educação STEAM

O primeiro ponto que o professor deve entender para aplicar a metodologia é colocar a integração como centro da didática. Como já falamos anteriormente a figura do professor se torna essencial à medida que, neste sistema o professor é como um mediador, um mentor, para as principais questões levantadas.

É de responsabilidade do educador apontar novas maneiras de solucionar uma mesma questão. Partimos então de uma necessidade básica para implementação da metodologia: treinar seus professores para esta nova abordagem.

Os professores precisarão olhar o currículo básico e escolherem caminhos para apresentar os conceitos aos alunos de forma integrada. Uma das possibilidades para como fazer isso é criar oficinas. Dividir alunos em grupos e propor que eles encontrem uma solução prática para um determinado problema. As atividades devem provocar e estimular a solução com diversas frentes, envolvendo as áreas que fazem parte do STEAM.

Estimule debates em sala de aula, leve até os alunos questões que eles cheguem a diferentes hipóteses e compartilhem o como da solução, para que o processo de aprendizagem seja amplo e colaborativo.

Outro ponto positivo da metodologia STEAM é o desenvolvimento das competências e habilidades socioemocionais. O trabalho de troca em grupo, permite o desenvolvimento dessas habilidades. Os alunos entenderão o quanto é necessário empatia e cooperação para chegar a uma resposta.

Uma forma eficaz de fazer essa metodologia acontecer é também trazer problemas reais para sala de aula. Se estamos aprendendo como lidar com tantas mudanças, o mesmo acontece com nossos alunos. Estamos preparando pessoas e profissionais para lidar com algo que talvez ainda nem exista, portanto, quanto mais próximo trouxermos a educação para sua realidade mais sentido fará para eles. Envolva questões que os motivem, problemas que afetam sua comunidade, família, traga o que é importante para os alunos.

A metodologia também ganha espaço com investimento em novas ferramenta para escola. Laboratórios de física, química e outros ambientes onde a problemática levantada possa ser testada e que eles vejam a solução acontecer.

Salas de informática e ambientes maker ajudam muito neste processo, a implementação de jogos, usar diferentes plataformas, não ficar tão engessado somente ao caderno e livros, afinal a realidade dele é a interação com todas essas tecnologias.

Você já faz o uso da integração de disciplinas na sua forma de ensinar? Acredita que este seja um caminho positivo para educação? Acha que o STEAM pode render bons frutos? Compartilhe nos comentários sua opinião.